Essa boneca tem manual: práticas de si, discursos e legitimidades na experiência de travestis iniciantes

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Essa boneca tem manual: práticas de si, discursos e legitimidades na experiência de travestis iniciantes

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Toneli, Maria Juracy Filgueiras pt_BR
dc.contributor.author Amaral, Marília dos Santos pt_BR
dc.date.accessioned 2013-03-04T19:46:39Z
dc.date.available 2013-03-04T19:46:39Z
dc.date.issued 2012
dc.date.submitted 2012 pt_BR
dc.identifier.other 304542 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99374
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. pt_BR
dc.description.abstract Este trabalho discute as travestilidades a partir do discurso das pessoas que desejam tornar-se travesti conhecidas como novatas, iniciantes, ninfetas e novinhas. Trata-se de uma escrita de inspiração etnográfica em que são tecidas entrevistas, experiências e diálogos com travestis com idades entre 15 e 21 anos durante experimentação de pesquisa pelas ruas, pensões, moradias e ong's da cidade de Florianópolis e em espaços virtuais como blogs e o facebook. A análise teórica segue as pistas de Michel Foucault e Judith Butler discutindo sob que condições novatas travestis são reconhecidas como sujeitos legítimos do discurso das travestilidades. Nesta direção são questionados os saberes, as práticas e o acesso aos conhecimentos trazendo à cena as regras e os passos que ensinam alguns modos de se experienciar as travestilidades, bem como as possibilidades de resistência a estas normas. Entendidas como jogos de verdade estas regras que envolvem o que é legítimo ou ilegítimo são apresentadas e problematizadas por diferentes discursos: pelas travestis mais experientes, pelas redes de proteções das "mães", pelas redes virtuais e entre as próprias novatas travestis. A partir dos efeitos produzidos por estes discursos são delineados os contornos das novas formas de se pensar a experiência das travestilidades entre as jovens que estão começando. As novas experimentações transitam por entre atualizadas maneiras de aprender e investir na transformação corporal, pelos ressignificados atribuídos ao espaço da pista, à permanência na escola e aos vínculos familiares. Também circulam pela importância das redes de sociabilidades como as mamys e as "irmãs". Neste sentido, são discutidas neste trabalho não apenas as condições de possibilidades da (re)invenção das novas travestilidades, mas também são sinalizadas a expansão dos espaços de (re)existência e (re)criação de si mesma para aquelas que desejam tornar-se travesti sob novos e também hegemônicos critérios éticos, estéticos e políticos. pt_BR
dc.format.extent 138 p.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis pt_BR
dc.subject.classification Psicologia pt_BR
dc.subject.classification Sexualidade pt_BR
dc.subject.classification Travestismo pt_BR
dc.subject.classification Experiencias pt_BR
dc.subject.classification Travestis pt_BR
dc.title Essa boneca tem manual: práticas de si, discursos e legitimidades na experiência de travestis iniciantes pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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