Práticas e estilos de pensamento em promoção de saúde no contexto da atenção básica

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Práticas e estilos de pensamento em promoção de saúde no contexto da atenção básica

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Título: Práticas e estilos de pensamento em promoção de saúde no contexto da atenção básica
Autor: Arioli, Inea Giovana da Silva
Resumo: Esta pesquisa foi realizada na Atenção Básica de um município do interior de Santa Catarina, com o objetivo de compreender os estilos de pensamento e práticas de promoção em saúde realizadas pelos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Como trajeto mais coerente para consecução de seus objetivos, utilizou-se o enfoque qualitativo, sendo uma pesquisa de corte transversal. Para coleta de dados foi utilizada da observação-participante, seguida de grupos focais e entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada por meio da análise de conteúdo, tendo como referência balizadora a compreensão de Ruiz-Olabuénaga. Para auxiliar na organização dos dados foi utilizado o software denominado ATLAS TI 5.0 (Qualitative Research and Solutions). Participaram da pesquisa 19 profissionais, de diferentes áreas da saúde, pertencentes a duas equipes da ESF. Pelos resultados, observou-se, por um lado, as dificuldades e as precariedades das condições de trabalho na Atenção Básica (AB) e, por outro, as potencialidades de sua organização e as perspectivas de uma efetiva promoção em saúde. Apareceram os problemas do financiamento insuficiente e da falta de infraestrutura do sistema de saúde, assim como de sobrecarga de trabalho no contexto pesquisado, que está na base das queixas de falta de motivação por boa parte dos profissionais participantes. Por outro lado, evidencia-se a luta diária destes profissionais, que buscam reunir esforços para realizar seu trabalho junto à comunidade da melhor maneira possível, dentro das condições que lhes são dadas. Verificou-se o predomínio de práticas e de estilos de pensamento em promoção de saúde geralmente associadas à prevenção de agravos e da perspectiva da educação em saúde tradicional, que dificultam o protagonismo da população. Conclui-se que existem concepções contraditórias de promoção de saúde entre os profissionais da Saúde da Família, sendo que a descrição do cotidiano na ESF indica, prioritariamente, ações mais voltadas para a prevenção, com dificuldade para o estabelecimento de práticas que visem intervir na determinação social da saúde e promovam a autonomia dos usuários
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96349
Data: 2012


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