Insulares Santas Catarina: construção territorial, vínculos de pertencimentos e discursos da desintegração (1950-1970)

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Insulares Santas Catarina: construção territorial, vínculos de pertencimentos e discursos da desintegração (1950-1970)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Montysuma, Marcos Fábio Freire pt_BR
dc.contributor.author Martinello, André Souza pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-26T10:19:27Z
dc.date.available 2012-10-26T10:19:27Z
dc.date.issued 2012-10-26T10:19:27Z
dc.identifier.other 301939 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96261
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em História pt_BR
dc.description.abstract É tratado, nesta dissertação, como o meio foi mobilizado por indivíduos e por discursos do aparato estatal para se reportarem aos aspectos socioculturais de Santa Catarina. As pessoas quando se referiam, através da imprensa, aos seus lugares de vida, reivindicaram obras, estradas e melhorias, representando vínculos e construindo pertencimento a uma comunidade ainda muito pouco imaginada como coesa. Mesmo que o discurso governamental reconhecesse não haver um território efetivamente integrado, algumas pessoas afirmavam desejar pertencer a terras catarinenses e demandavam a presença do Estado. Esse, por sua vez, reforçava, particularmente entre as décadas de 1950-70, a ideia de que através de estradas e redes de comunicação, Santa Catarina iria definitivamente estar integrada e não mais seriam apenas ilhas, as quais, tão pouco, eram conhecidas, não havendo nem interação entre variadas partes. Mobilizaram-se metáforas espaciais para dizer das dificuldades de Santa Catarina encontrar-se a e o seu povo se reconhecer. Até mesmo a não existência de uma literatura própria, de editora de livros e meios de comunicação recaía culpa sobre o meio natural. Bacias hidrográficas, relevos, serras, montanhas, clima, florestas e entre outros elementos da natureza: indígenas. A natureza foi tratada como um dos principais agentes e atores responsáveis pelo moroso e contraditório processo de invenção de unidade territorial catarinense. Através de fontes como: cartas enviadas às revistas, reportagens, textos jornalísticos e relatórios de governos, trata-se nessa pesquisa, do fortalecimento do pertencimento catarinense, em paralelo ao processo de construção de rodovias e das expectativas da chegada de estradas. Mesmo que às redes atribuiu-se as soluções ao problema das dualidades catarinenses, o elemento #exterior# também repercutiu no momento em que mais se buscava a integração dos catarinenses consigo mesmos, buscando escapar da forte influência que representavam os Estados vizinhos, Paraná e Rio Grande do Sul. A natureza foi tratada como empecilho e, portanto, deveria ter sido superada, permitindo a abertura de caminhos que dessem novos destinos ao espaço e as suas gentes pt_BR
dc.format.extent 140 p.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification História pt_BR
dc.subject.classification Estradas pt_BR
dc.subject.classification Aspectos economicos pt_BR
dc.subject.classification Desenvolvimento economico e populacao pt_BR
dc.subject.classification Santa Catarina pt_BR
dc.title Insulares Santas Catarina: construção territorial, vínculos de pertencimentos e discursos da desintegração (1950-1970) pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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