O Regime imagético Pankararu (tradução intercultural na cidade de São Paulo)

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O Regime imagético Pankararu (tradução intercultural na cidade de São Paulo)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Tassinari, Antonella Maria Imperatriz pt_BR
dc.contributor.author Albuquerque, Marcos Alexandre dos Santos pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-26T01:57:26Z
dc.date.available 2012-10-26T01:57:26Z
dc.date.issued 2012-10-26T01:57:26Z
dc.identifier.other 289404 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95460
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2011 pt_BR
dc.description.abstract Há mais de 60 anos, os indígenas Pankararu migram de Pernambuco para a cidade de São Paulo e hoje somam mais de 2000 pessoas nessa cidade. Em 1994, fundaram uma associação como forma de reivindicar direitos, e nesse contexto, passaram a realizar "apresentações" da performance dança dos praiás, versão heterodoxa de uma dança ritual realizada com os praiás, indumentária sagrada que era restrita às suas aldeias em Pernambuco. Essa tese analisa a emergência dessa performance e o ingresso do praiá entre esses indígenas em São Paulo. Argumento que essa performance constitui-se enquanto uma tradução intercultural contra-hegemônica cuja intenção é dotar os Pankararu de capital simbólico nas arenas da cidade de São Paulo, nas quais um tipo específico de preconceito de autenticidade, que atualiza o projeto do poder tutelar, é evidente em pelo menos três categorias: "assimilados", como preconceito fenotípico; "aculturados", como preconceito lingüístico; e, "desaldeados", como preconceito político-administrativo. Essa performance é um ato de tradução intercultural nas arenas de São Paulo onde o regime imagético hegemônico é paradigmaticamente o do "museu". Esse regime constitui o campo semântico da etnicidade que promove uma determinada experiência da etnicidade para os Pankararu através do exercício de uma cultura política e de uma política cultural cujos projetos em torno dessa performance podem ser sintetizados como sendo constituídos por um ato político, um ato ritual e um ato performático. Argumento que o ato político e o ato ritual que gerenciam o ato performático formam um único e mesmo ato contra-hegemônico de tradução intercultural, cuja intenção é vencer a violência simbólica que tende a invisibilizar os Pankararu enquanto uma comunidade etnicamente diferenciada na cidade de São Paulo. pt_BR
dc.format.extent 422 p.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Antropologia social pt_BR
dc.subject.classification Indios Pankararu pt_BR
dc.subject.classification Estudos interculturais pt_BR
dc.subject.classification Tradução e interpretação pt_BR
dc.subject.classification Performance (Arte) pt_BR
dc.title O Regime imagético Pankararu (tradução intercultural na cidade de São Paulo) pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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