Marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo em crianças e adolescentes com fibrose cística

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Marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo em crianças e adolescentes com fibrose cística

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Title: Marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo em crianças e adolescentes com fibrose cística
Author: Bennemann, Gabriela Datsch
Abstract: Introdução: Pacientes com Fibrose Cística (FC) são susceptíveis à inflamação e estresse oxidativo (EO), apresentando freqüente obstrução das vias aéreas e infecções bacterianas, com comprometimento das defesas antioxidantes e exacerbação da produção de espécies reativas de oxigênio. Objetivo: Avaliar biomarcadores inflamatórios e de estresse oxidativo, e associá-los com o estado clínico de crianças e adolescentes com FC. Método: Estudo clínico controlado em 55 portadores de FC (GFC), idade mediana de 5,62 anos (interquartil - IQR 2,25-7,83), e 14 indivíduos sem FC (grupo controle - GC), mediana de 3,83 anos (IQR 2,25-7,83) submetidos às análises sanguíneas dos marcadores glutationa reduzida (GSH), glutationa peroxidase (GPx), catalase (CAT), proteína carbonilada (PC), substâncias reagentes ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), metabólitos do óxido nítrico (NOx), proteína C reativa (PCR), e bacteriologia para bactérias patogênicas associadas à FC. O estado nutricional (EN) foi avaliado por meio dos índices de peso, estatura e massa corpórea para idade (P/I, E/I e IMC/I) em escore-Z, massa magra em quilos e percentual de gordura corporal. Resultados: O estado nutricional prevalente foi eutrofia sem diferença entre os grupos, escores-Z médios: P/I = -0,21 ± 0,25 e de -0,34 ± 0,21, E/I = -0,69 ± 0,44 e -0,51 ± 0,23, e IMC/I = 0,78 0,34 e -0,28 0,20, respectivamente para GC e GFC. O Escore de Schwaschmann foi classificado como excelente, mediana igual a 90 % (IQR 85-100). A principal bactéria patogênica presente foi a S. aureus (34,54%), seguida pela P. aeruginosa (30,9%). No GFC em relação ao GC, observou-se níveis aumentados de TBARS (p=0,031), PC (p=0,031) e MPO (p=0,001), e níveis diminuídos da GSH (p=0,001). Em pacientes com cultura positiva para P. aeruginosa foram detectados maiores níveis de PC (p=0,002), NOx (p=0,023), e PCR (p=0,017). Conclusão: Considerando os aumentos referidos no TBARS, PC e MPO, e a diminuição nos níveis de GSH, é sugerido um quadro de estresse oxidativo (EO) sistêmico nos pacientes com FC, porém, aparentemente a presença de infecção não implicou, bem como os períodos de infecção bacteriana não foram determinantes no estabelecimento e/ou exacerbação do EO.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2011
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95375
Date: 2012-10-26


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