Etnobotânica e urbanização: conhecimento e utilização de plantas de restinga no Distrito do Campeche (Florianópolis, SC)

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Etnobotânica e urbanização: conhecimento e utilização de plantas de restinga no Distrito do Campeche (Florianópolis, SC)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Hanazaki, Natália pt_BR
dc.contributor.author Gandolfo, Elisa Serena pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-25T08:44:45Z
dc.date.available 2012-10-25T08:44:45Z
dc.date.issued 2012-10-25T08:44:45Z
dc.identifier.other 281514 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94323
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 pt_BR
dc.description.abstract A dinâmica populacional da faixa litorânea do Brasil vem apresentando nas últimas décadas um grande incremento populacional, levando a urbanização de áreas anteriormente ocupadas por populações tradicionais. Com a base da economia voltada para a subsistência, tais populações desenvolveram ao longo de sua história um rol de conhecimentos relacionados aos ecossistemas locais. O presente trabalho teve como objetivo investigar o conhecimento etnobotânico sobre espécies de restinga de representantes da comunidade tradicional de descendentes de açorianos do Distrito do Campeche (Florianópolis, SC), área em processo de urbanização acelerado, bem como a distribuição deste conhecimento entre os moradores atuais. O primeiro capítulo trata do acesso ao conhecimento da população tradicional, para o qual foram selecionados informantes através de amostragem intencional, sendo realizadas 15 entrevistas com moradores nativos entre 42 e 84 anos. No segundo capítulo foi investigado o conhecimento dos moradores atuais acerca de 13 espécies de restinga selecionadas a partir dos resultados do capítulo anterior, buscando relacionar o tempo de moradia na região ao número de espécies conhecidas. Para isso foram entrevistados 176 informantes, divididos em estratos de tempo de moradia no local de 0 a 9 anos, 10 a 19, 20 a 29 e mais de 30 anos. Constatou-se que os moradores nativos que vivenciaram a realidade rural na área detêm um conhecimento etnobotânico das plantas de restinga relacionado aos tempos antigos, onde várias espécies eram utilizadas para a manutenção da sobrevivência no local, mas continuam incrementando este conhecimento com plantas utilizadas ainda atualmente, principalmente na categoria medicinal. Considerando as 13 espécies selecionadas para a segunda etapa da pesquisa, há uma tendência para o aumento do conhecimento etnobotânico relacionado à flora local de acordo com o tempo de moradia na região, mas fatores como o interesse pessoal interferem nesta dinâmica. Uma homogeneidade maior é observada para os moradores mais antigos, para os quais o conhecimento sobre os recursos locais estava diretamente ligado ao cotidiano, no passado. Finalizando discutimos a importância do retorno de resultados para valorização da cultura local, aliando o conhecimento etnobotânico a esforços de conservação dos ecossistemas locais em áreas urbanas. pt_BR
dc.format.extent xi, 94 p.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Biologia vegetal pt_BR
dc.subject.classification Restingas pt_BR
dc.subject.classification Bairro Campeche (Florianópolis, SC) pt_BR
dc.subject.classification Etnobotanica pt_BR
dc.subject.classification Ecossistema pt_BR
dc.title Etnobotânica e urbanização: conhecimento e utilização de plantas de restinga no Distrito do Campeche (Florianópolis, SC) pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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