Produção mais limpa e otimização do tratamento de efluentes líquidos de estamparias em Brusque e Guabiruba

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Produção mais limpa e otimização do tratamento de efluentes líquidos de estamparias em Brusque e Guabiruba

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Título: Produção mais limpa e otimização do tratamento de efluentes líquidos de estamparias em Brusque e Guabiruba
Autor: Meza, Cira Maricruz Mejia
Resumo: O presente trabalho investigou alternativas para minimizar a poluição produzida em duas estamparias de Brusque e Guabiruba, inicialmente através de medidas de Produção mais Limpa (P+L) e posteriormente otimizando o tratamento de efluentes por coagulação-floculação. A pesquisa foi desenvolvida nas estamparias Silk Mais (Brusque), de microporte, que usa a técnica de estampado a quadro plano e Cores e Tons (Guabiruba), de médio porte, que usa a técnica de rolo contínuo. Uma análise dos processos produtivos e dos insumos usados pelas empresas parceiras permitiu identificar as oportunidades de P+L. Após esta etapa foram realizados ensaios de teste de jarros para a otimização do tratamento. Para o tratamento de efluentes da estamparia Silk Mais foi avaliado o uso de cal e sulfato de alumínio nas faixas de 0 - 450 mg/L e 300 - 800 mg/L, respectivamente. As melhores dosagens encontradas foram 300 mg/L de cal e 700 mg/L de sulfato de alumínio, obtendo-se um efluente com 15 Pt-Co de cor, 3,7 NTU de turbidez, 285 mg/L de DQO e 42 mg/L de DBO. Os ensaios de toxicidade aguda foram negativos, confirmando a boa qualidade do efluente tratado. A melhora do tratamento representa uma economia mensal de R$ 228 para a empresa. Para o tratamento de efluentes da estamparia Cores e Tons testou-se dois coagulantes: policloreto de alumínio (PAC) e sulfato de alumínio. Em ambos os ensaios foi utilizado como floculante um polímero aniônico. As faixas de concentração avaliadas para o PAC e o sulfato foram: 0 - 400 mg/L e 200 - 700 mg/L, respectivamente. Os melhores resultados foram encontrados utilizando-se 400 mg/L de PAC, que resultou em um efluente com 61 Pt-Co de cor, 8,42 NTU de turbidez, 354,7 mg/L de DQO e 11 mg/L de DBO. Os ensaios de toxicidade aguda para este efluente foram negativos. O custo de tratamento do efluente com 400 mg/L de PAC é de R$ 1,9 /m3, sendo que 79,5% deste, é devido aos gastos com transporte e disposição de lodo. Por tanto, conclui-se que através do processo de coagulação-floculação é possível tratar os efluentes de estamparias com eficiência acima daquela exigida pela legislação ambiental.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2010
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94079
Data: 2012-10-25


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