Lima Barreto / Roberto Arlt: a comunidade em exílio

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Lima Barreto / Roberto Arlt: a comunidade em exílio

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Capela, Carlos Eduardo Schmidt pt_BR
dc.contributor.author Pacheco, Keli Cristina pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-24T08:32:26Z
dc.date.available 2012-10-24T08:32:26Z
dc.date.issued 2009
dc.date.submitted 2009 pt_BR
dc.identifier.other 268854 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92401
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2009. pt_BR
dc.description.abstract A presente tese opera no limiar entre a literatura brasileira e a argentina, mais especificamente com dois de seus escritores bastante admirados, mas não raro censurados pela crítica em função de supostos deslizes de linguagem e estilo. Lima Barreto (1981-1922) e Roberto Arlt (1900-1942), estes "homens do subsolo" no espaço da literatura nacional, são foco deste estudo que procura, através da leitura dos romances - Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma, Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, e El juguete rabioso, Los siete locos e Los lanzallamas,de Roberto Arlt -, acompanhar o exílio e a relação das personagens com a comunidade. A partir da definição do conceito de exílio como negatividade, tal como estabelecem Maurice Blanchot, Jean-Luc Nancy, Giorgio Agamben, Franco Rella, entre outros, é possível detectar que a série de personagens solitárias e torturadas, presentes nos romances, participam de um verdadeiro projeto de exaustão do sentido da comunidade que se funda no território. Tal projeto, que exauri a comunidade territorial imaginada - seja nacional ou revolucionária - é, com efeito, fundamento de outra experiência de comunidade. Esta última não faz obra, não opera limite, mas se dá como exílio, como abertura, como acolhimento do ser inqualificável, tal como debatem os filósofos já citados. Por fim, foram tomadas as últimas experiências de escrita - de Lima Barreto, O cemitério dos vivos, e de Roberto Arlt, El desierto entra en la ciudad - que têm como tema a loucura. A partir delas é possível compreender que mesmo o "fora", ao ser entendido como louco, acaba retido nos limites de um confinamento territorial, figurando um modo do próprio Estado se imunizar, conforme Roberto Esposito, contra o "perigo" da comunidade como inclinação ao outro. Porém, a voz narrativa, esvaziada do "eu", parece ainda elaborar uma linha de fuga do território, nos fazendo vislumbrar, enfim, a comunidade em exílio. pt_BR
dc.format.extent 203 f.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Literatura pt_BR
dc.subject.classification Literatura brasileira pt_BR
dc.subject.classification Literatura argentina pt_BR
dc.subject.classification Exilio pt_BR
dc.title Lima Barreto / Roberto Arlt: a comunidade em exílio pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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