Projeto "Viva Educação": entre a promessa de autonomia e emancipação e a realidade das classes do Telensino de escolas públicas estaduais do Maranhão
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Belloni, Maria Luiza |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Luz Junior, Agripino Alves |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-23T09:18:44Z |
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dc.date.available |
2012-10-23T09:18:44Z |
|
dc.date.issued |
2007 |
|
dc.date.submitted |
2007 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
241064 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90376 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O objeto de análise deste estudo é o Projeto "Viva Educação" - desenvolvido sob a forma de Telensino - adotado como uma estratégia de política educacional, com vista a corrigir, num período mínimo de um ano e meio, o fluxo de atendimento a jovens e adultos, em todo o Estado do Maranhão. Teve como objetivo, principal, examinar o processo de implantação e implementação do referido projeto e a sua contribuição na promoção da cidadania de jovens e adultos, pela educação, que não tiveram acesso ou que estavam atrasados em sua escolaridade. O estudo foi realizado em cinco escolas públicas, sendo quatro situadas Ilha de São Luís e uma na cidade de Alcântara. Buscou respostas para a questão norteadora da pesquisa que visava saber se o Projeto "Viva Educação" configurou-se como instrumento político-pedagógico formador de sujeitos autônomos e protagonistas de emancipação. Neste sentido, para situar o olhar sobre a realidade concreta onde o projeto estava sendo implementado, foi desenvolvida uma metodologia de abordagem qualitativa, sendo utilizada para a coleta de dados advinda do trabalho de campo, instrumentos tais como: observação, entrevista e questionário, além da técnica de análise documental. O diálogo estabelecido entre a teoria revisitada e a realidade investigada permite expressar as seguintes conclusões: a) insuficiência na infra-estrutura das teles salas; b) problemas legais relacionados com a matrícula de jovens de 15 a 17 anos no sistema; c) evidência de uma política de substituição do ensino médio regular por ensino supletivo e de professores especializados por Orientadores (as) de Aprendizagem (O.A.) ditos polivalentes; d) problemas nas relações comunicacionais nas telessalas; e) problemas de indisciplina gerada por não compreensão das dinâmicas desenvolvidas; f) prática dissonante dos (as) O.A. com o texto oficial que legalizou o funcionamento do Telensino, quando estes(as) confundem suas responsabilidades com aquelas que caracterizam as funções de professores(as) de sala de aula convencional; g) problemas decorrentes da centralização do controle dos tempos e dos conteúdos. Em decorrência dessas fragilidades pedagógicas e da lógica inerente à proposta, pode-se apontar que o Projeto "Viva Educação" não se configurou como um instrumento político-pedagógico capaz de formar cidadãos autônomos e emancipados. Contribuiu muito mais para a deterioração da imagem da escola pública no que concerne à sua qualidade. |
pt_BR |
dc.format.extent |
191 f.| il., grafs. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Engenharia de produção |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Educação |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Cidadania |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Autonomia |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Projetos educacionais |
pt_BR |
dc.title |
Projeto "Viva Educação": entre a promessa de autonomia e emancipação e a realidade das classes do Telensino de escolas públicas estaduais do Maranhão |
pt_BR |
dc.type |
Tese (Doutorado) |
pt_BR |
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