Abstract:
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Para avaliar o efeito de diferentes rações e freqüências alimentares no crescimento de juvenis de robalo-peva Centropomus parallelus, foi analisado com 2 rações comerciais (CAM: camarões peneídeos, 45% proteína; PEIXE: peixe carnívoro de água doce, 40% proteína) e 2 freqüências alimentares (1 e 2 vezes ao dia) em peixes de 138 dias após a eclosão (peso 4,13±0,1 g; média±EP, comprimento total 7,79±0,1 cm) em 73 dias. Estocou-se os peixes a uma densidade de 0,45/L e o nível de arraçoamento foi à saciedade aparente. Os tratamentos foram feitos em triplicata. Não foi observado efeito significativo da freqüência alimentar no peso (P), comprimento padrão (CP) e total (CT), taxa de crescimento específico (TCE), ganho de peso (GP), e fator de condição (K) (P>0,05). Porém, com a ração CAM, maior P, CT, CP e GP foram obtidos em relação à ração PEIXE. Também foram superiores a TCE (1,3%/dia) e K (1,8). Apesar do maior crescimento com esta ração, a taxa de conversão alimentar (TCA) foi similar para ambas rações e freqüências alimentares. Com isso, possivelmente a quantidade de ração necessária para se atingir o peso comercial do robalo seja igual para as duas rações testadas. Porém, com a ração CAM os robalos alcançariam tamanho comercial mais rápido, pela maior TCE, diminuindo desta forma os gastos de instalação e mão-de-obra pelo menor tempo de manutenção dos peixes. Uma vez que para juvenis de robalo as freqüências alimentares testadas não afetaram nos resultados zootécnicos, recomenda-se usar para esta idade, em animais bem arraçoados, a freqüência de 1x/dia, obtendo-se uma melhor utilização da mão de obra, principalmente durante a engorda em tanques-rede. |