dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Gontijo, Leila Amaral |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Monteiro, Janne Cavalcante |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-22T06:04:30Z |
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dc.date.available |
2012-10-22T06:04:30Z |
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dc.date.issued |
2004 |
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dc.date.submitted |
2004 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
209912 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88152 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Esta pesquisa investiga o processo de trabalho na agricultura familiar, relacionando as atividades de trabalho aos agravos à saúde, pois se entende que este trabalho tem cargas físicas, mentais e psicológicas que podem determinar o sofrimento físico e psíquico. Para entender essas questões utilizou-se os métodos do estudo de caso e da Análise Ergonômica do Trabalho. Foram utilizadas as técnicas de observação e entrevistas, mas principalmente a de ouvir o agricultor familiar, resgatando o significado do trabalho que parece ser puramente mecânico. A metodologia para o tratamento de dados é a qualitativa. O estudo de caso foi realizado no município de Tangará, localizado no meio-oeste catarinense, em três propriedades agrícolas. Como resultados principais pode-se destacar: a) o modo operatório do agricultor familiar é influenciado por três fatores: pela disponibilidade de máquinas adequadas para as tarefas, o que deriva de sua capacidade de investimento em máquinas e implementos agrícolas; pelos saberes adquiridos muito com a experiência de trabalho, com a vivência na agricultura e com alguns treinamentos; e por um mecanismo de defesa frente a situações de risco onde o agricultor é obrigado a realizar uma atividade perigosa e o faz sem utilização de meios adequados de proteção, como uma maneira inconsciente de ignorar ou enfrentar o risco; b) existe um significativo relato sobre problemas ocasionados por má postura e sobrecarga física, o que determina quadros dolorosos musculares agudos e crônicos, principalmente na coluna lombar e cervical, nos punhos, nas pernas, e em algumas ocasiões, em todo o corpo; c) o comportamento dos agricultores familiares no enfrentamento desses incidentes e doenças e de suas condições de trabalho é, muitas vezes, o de negar esses riscos, mas ao negá-los também acumula uma carga psíquica que pode se manifestar na primeira situação de estresse que enfrentar, gerando quadros depressivos, dolorosos e patológicos em geral; d) foram relatados problemas de saúde como depressão, problemas cardíacos e hipertensão arterial, o que pode ser sinal de somatização de sobrecargas psíquicas acumuladas pelo trabalho. Conclui-se que o trabalho agrícola familiar possui uma complexidade que foge às demandas físicas e pode gerar várias sobrecargas sobre o agricultor, sendo este destituído de maior suporte para entendê-las e administrá-las. Dessa forma, existe uma grande necessidade de estudos para um entendimento mais amplo do processo de trabalho na agricultura familiar e sua relação com a saúde, com o modo operatório e com o saber do agricultor, além de estudos que permitam uma aplicação de programas junto à agricultura familiar. |
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dc.format.extent |
182 f.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.subject.classification |
Engenharia de produção |
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dc.subject.classification |
Ergonomia |
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dc.subject.classification |
Trabalho - |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Analise |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Familias rurais |
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dc.subject.classification |
Santa Catarina |
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dc.subject.classification |
Saude e trabalho |
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dc.subject.classification |
Doenças profissionais |
pt_BR |
dc.title |
O processo de trabalho e o desencadeamento dos agravos à saúde dos trabalhadores rurais: um estudo ergonômico na agricultura familiar em Santa Catarina |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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