dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Miller, Paul Richard Momsen |
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dc.contributor.author |
Mühlbach, Ramona |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-22T05:01:36Z |
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dc.date.available |
2012-10-22T05:01:36Z |
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dc.date.issued |
2004 |
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dc.date.submitted |
2004 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
207078 |
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dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88038 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. |
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dc.description.abstract |
O alimento é tratado neste estudo como um condutor para se entender o ser humano em seu ambiente e nas suas relações sociais. Tais relações articulam-se quando se compreende o alimento a partir de sistemas alimentares e das culturas humanas, ou seja, quando se percebe que sociais. Este trabalho aborda tais relações a partir de um grupo social específico - os moradores antigos do bairro Campeche (Florianópolis, SC # Brasil), cognominados "nativos", com os quais se buscou compreender as relações entre as formas de obter os alimentos e a sua representação/significação dentro do cotidiano alimentar. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, cujos dados principais se obteve por meio de entrevistas semi-estruturadas e do levantamento de documentos sobre a história da comunidade e do município. Os resultados mostraram que, até meados do século XX, as famílias de nativos ainda tinham como prática alimentar a variedade oferecida pelos alimentos locais - mandioca, feijão, batata-doce, amendoim, melancia, peixes e aves -, os quais representavam os períodos de plantio, colheita e extração (caso do peixe e dos frutos do mar), assim como lançavam mão das estratégias de circulação de alimentos (escambo ou venda) para complementação da dieta alimentar. Na tomada de decisão sobre o que, como e onde plantar, agiam diversos fatores pautados no conhecimento sobre os agroecossistemas e as necessidades de consumo alimentar das famílias, os quais se articulavam e garantiam a identidade do grupo. A partir de 1970, verificou-se que tanto as formas de obtenção como as práticas alimentares sofreram transformações decorrentes, sobretudo, do processo de avanço da urbanização na região. Como conseqüência, houve a redução de espaços agricultáveis, e os alimentos passaram então a ser ofertados por uma nova e crescente rede de mercados, muitas vezes não condizentes com aquela antiga produção local. O resultado final pôde ser constatado nas alterações em torno do ato alimentar, na incorporação de novos alimentos e preparações, bem como nas mudanças na comensalidade entre as gerações. O estudo indica para a importância de trabalhos, políticas públicas e ações efetivas direcionadas à valorização dos alimentos, das comidas e das antigas práticas construídas culturalmente por este grupo dentro de um novo contexto onde predomina um modo de vida urbano. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.subject.classification |
Agricultura |
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dc.subject.classification |
Agroecossistemas |
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dc.subject.classification |
Alimentos - |
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dc.subject.classification |
Consumo |
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dc.subject.classification |
Aspectos sociais |
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dc.subject.classification |
Campeche, Ilha do (Florianópolis, SC) |
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dc.subject.classification |
Familias rurais |
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dc.subject.classification |
Campeche, Ilha do (Florianópolis, SC) |
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dc.subject.classification |
Alimentos |
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dc.subject.classification |
História |
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dc.title |
Plantar, pescar... cozinhar e comer: estudando o sabor local |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Machado, Neila Maria Viçosa |
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