Estudo da atividade de flavonóides e de complexos de vanádio na glicemia de ratos diabéticos induzidos com aloxana

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Estudo da atividade de flavonóides e de complexos de vanádio na glicemia de ratos diabéticos induzidos com aloxana

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Title: Estudo da atividade de flavonóides e de complexos de vanádio na glicemia de ratos diabéticos induzidos com aloxana
Author: Cazarolli, Luisa Helena
Abstract: Muitas espécies de plantas são conhecidas na medicina popular pelas propriedades hipoglicemiantes e pelo uso no tratamento do diabetes. Entre as utilizadas como hipoglicemiantes estão a Bauhinia forficata e a Cyathea phalerata, denominadas popularmente como "Pata de vaca" e "Xaxim", respectivamente. Entretanto, pouco se sabe a respeito da ação medicinal e composição micromolecular destas plantas. Recentemente foram isolados compostos presentes nas frações AcOEt e n-butanol das folhas da Bauhinia forficata , entre estes o majoritário, canferol 3,7-O-(a)-L-diramnosídeo que apresentou efeito hipoglicemiante. Do caule da Cyathea phalerata também foram isolados alguns flavonóides sendo o canferol 3-O-a-L-ramnopiranosil b-D-glicopiranosídeo o composto predominante. O presente trabalho teve como objetivos estudar os compostos isolados (glicosilados ou não) da Bauhinia forficata bem como do flavonóide isolado da Cyathea phalerata na atividade hipoglicemiante em ratos diabéticos e estudar a ação dos complexos dos flavonóides canferol 3,7-O-(a)-L-diramnosídeo e canferol 3-O-a-L-ramnopiranosil b-D-glicopiranosídeo com vanádio (IV) na glicemia de animais diabéticos, bem como, comparar a biopotência destes compostos (por diferentes vias de administração) com a insulina e o vanádio. Foram utilizados ratos Wistar machos entre 50-55 dias de idade. O diabetes foi induzido com 50 mg/kg de aloxana. Nos experimentos onde foram estudados os níveis glicêmicos, as dosagens foram realizadas nos tempos de 0, 1, 2, 3, 6, e 24 h após a administração dos compostos via oral ou intraperitoneal. A insulina 0,5 UI administrada por via intraperitoneal caracterizou um perfil de redução da glicemia típico em ratos normais e diabéticos. O composto canferol não apresentou ação hipoglicêmica significativa em nenhuma das doses utilizadas. A quercetina apresentou ligeiro efeito hipoglicemiante na dose de 100 mg/kg. O canferol 3-O-a-L-ramnopiranosil b-D-glicopiranosídeo isolado da Cyathea phalerata apresentou atividade hipoglicemiante nas doses de 50 e 100 mg/kg em todos os tempos estudados, tanto por via oral quanto intraperitoneal. O canferol 3,7-O-(a)-L-diramnosídeo, isolado das folhas da Bauhinia forficata reduziu significativamente a glicemia em ratos diabéticos quando administrado por via intraperitoneal num período de 0-24 h. Os complexos de vanádio (IV) foram estudados através de tratamentos por via oral e intraperitoneal em um período de 24 h em ratos diabéticos. O complexo canferol 3,7-O-(a)-L-diramnosídeo-VO (IV) 2:1 apresentou atividade hipoglicêmica significativa apenas quando administrado pela via intraperitoneal em todos os tempos estudados. Este complexo foi tão efetivo quanto o vanádio (IV) livre e apresentou cerca de 26% de potência comparado à insulina. Já o complexo canferol 3-O-a-L-ramnopiranosil b-D-glicopiranosídeo-VO (IV) 1:1 reduziu significativamente a glicemia quando administrado pela via intraperitoneal até as 24 h. Este complexo apresentou 83% de biopotência comparado à insulina e foi mais potente que o vanádio livre, que o composto pela mesma via e mais potente que o complexo canferol 3,7-O-(a)-L-diramnosídeo-VO(IV) 2:1 neste mesmo protocolo.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/87466
Date: 2004


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