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As imposições do mundo do trabalho, quanto à qualidade dos serviços e aos avanços tecnológicos para novas formas de gestão, produziram mudanças na cultura das organizações, apontando para melhorias no ambiente e nas relações de trabalho. O presente estudo objetiva identificar os aspectos das condições de trabalho que interferem na qualidade de vida, após a implantação do programa de qualidade. Utilizou-se a pesquisa exploratória, descritiva, transversal e estudo de caso com a aplicação em uma organização militar. O método utilizado na análise foi quantiqualitativo. A amostra constou de 43 colaboradores que trabalham no pavilhão de comando do 15º Batalhão Logístico. Utilizou-se um questionário semi-estruturado, cujas, respostas relativas ao perfil dos pesquisados apontam que a faixa etária predominante é de 30 e 39 anos, sendo que 88% são casados e 37% têm 2 filhos. Quanto à escolaridade, 47% têm o 2º grau, 23% têm nível superior, 28% especialização e mestrado. O tempo de trabalho predominou com 66% de 11 a 20 anos. O resultado das condições e da qualidade de vida no trabalho revelou que 100% conhecem suas atividades, 91% realizam o planejamento. Para 49%, as funções são desgastantes. As metas e os objetivos, para 95%, são alcançados. Das normas/rotinas do setor, 98% têm conhecimento e 98% comunicam-se bem com os usuários. Para 77%, as funções são adequadas, 46% afirmam que têm sobrecarga de trabalho. Sobre o programa de qualidade, 67% a conhecem, 70% assinalaram que a gerência é participativa. A análise da satisfação do trabalho evidenciou que 98% referiram que os benefícios concedidos são importantes, 86% responderam que são motivados, 95% estão satisfeitos com suas funções, 86% equilibram o tempo para o trabalho e o lazer. A análise qualitativa destacou que a qualidade de vida no trabalho para os colaboradores é um ambiente agradável, confortável capaz de proporcionar aos trabalhadores condições para efetuar suas atividades, para executar suas funções sem sofrer qualquer tipo de pressão, dar suas opiniões e estas serem levadas em consideração, além de haver um bom material de trabalho. Bem-estar no setor ou seção e na organização. Bem-estar no trabalho. Ser reconhecido pelo que faz. Satisfação pessoal. O diagnóstico ergonômico do trabalho revelou que os problemas ergonômicos estão nos equipamentos, nos mobiliários, nas condições ambientais, e também pelas inadequações relativas à organização do trabalho. Conclui-se que a organização pesquisada deve adotar um programa de melhorias de condições de trabalho, visando à saúde física, psicológica e cognitiva dos colaboradores. |
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