Abstract:
|
No contexto organizacional contemporâneo, a busca de competitividade tem exigido das organizações preocupações permanentes com sistemas de avaliação de seu próprio desempenho. Tradicionalmente, os modelos de avaliação tendem a responder a parâmetros mecanicistas e normativistas, pois foram desenvolvidos para atender a configurações organizacionais e demandas mercadológicas de épocas específicas; além disto, modelos com estas características não apresentam flexibilidade e possibilidade de personalização, o que constitui uma limitação em sua aplicabilidade. Neste cenário, visando preencher esta lacuna, o presente trabalho se fundamenta na avaliação de desempenho organizacional calcada nas premissas construtivistas, (ROY, 1993, 1996, LANDRY, 1995) sistêmicas (SENGE, 1990, 1998, SENGE et al., 1999, CHECKLAND; SCHOLES, 1999, SANNEMANN, 2001) e sinergéticas (ENSSLIN, S., 2002), propondo a incorporação de uma nova dimensão à prática de avaliação de desempenho, a saber, a dimensão integrativa. Esta dimensão busca identificar as variáveis de desempenho internas de cada subsistema e, sobretudo, as decorrentes das inter-relações e interconexões entre os diversos subsistemas, enfatizando a escolha das estratégias mais relevantes para a melhoria do sistema como um todo, o que vem por possibilitar um equilíbrio dinâmico e global. Como forma de testar a aplicabilidade, o potencial e a consistência desta proposta, será apresentado um estudo de caso ilustrativo, em um contexto organizacional real, em que será observada a performance organizacional, segundo as dimensões construtivista, sistêmica, sinergética e, finalmente, integrativa. À Metodologia MCDA Construtivista-Sistêmico-Sinergética, que fundamenta este estudo, será agregada a dimensão integrativa - MCDA-SSI. Assim, pretende-se, com esta pesquisa, oferecer uma contribuição teórico-metodológica para aprimorar modelos de avaliação de desempenho organizacional que atendam às demandas do contexto organizacional da atualidade. |