Abstract:
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Esta pesquisa visa investigar a noção de sujeito através da leitura das obras de Roland Barthes, procurando apreender cruzamentos com outras áreas, os quais configuram a especificidade incorporativa e ficcional da teoria literária e nutrem um regime de escritura. O texto, tal como pensado na teoria barthesiana, isto é, enquanto campo intertextual, (e)feito de práticas significantes, disseminantes, e, quando entra em escritura, como verdade da linguagem, promove uma subjetividade cindida, mas, sobretudo, dispersa. É em chave com o sujeito cartesiano tal como subertido pela psicanálise, lugar donde retiram-se muitas das premissas da escritura-leitura e/ou leitura-escritura, que conviria começar a ler, irreversivelmente, e, contudo, transversivamente, esta fuga oblíqua. As operações eventuais da teoria de Alain Badiou, ao radicalizar a errância do excesso, abrem, no interior de um pensamento genérico, o impossível da verdade como passe do sujeito, onde cai, na/como "armação" textual, sua in-finita precedência, ao engajar o saber em uma aposta e em tempos paradoxais. |