Estresse oxidativo em jogadores profissionais de futebol /

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Estresse oxidativo em jogadores profissionais de futebol /

Mostrar registro completo

Título: Estresse oxidativo em jogadores profissionais de futebol /
Autor: Schwingel, Andiara Cleonice
Resumo: A rotina diária de trabalho de atletas profissionais caracteriza-se, principalmente, por sessões de exercícios físicos, técnicos e táticos, a fim de melhorar e/ou manter os níveis ótimos de performance atlética. Entretanto, ao mesmo tempo que esta prática esportiva proporciona aumento nas capacidades funcionais no organismo dos praticantes, também provoca alterações nos níveis de antioxidantes dos atletas, pela elevação acentuada do consumo de oxigênio e conseqüente formação de Radicais Livres de Oxigênio (RLO). O objetivo deste estudo consistiu em avaliar os efeitos do treinamento esportivo sobre as defesas antioxidantes e dano celular de jogadores de futebol. Foram examinadas, em eritrócitos e plasma, as defesas antioxidantes não-enzimáticas (glutationa reduzida: GSH; glutationa oxidada: GSSG e glutationa total: GT), e enzimáticas (catalase: CAT; superóxido dismutase: SOD; glutationa S-transferase: GST; glutationa redutase: GR, e glutationa peroxidase: GPx), bem como a vitamina C: Vit.C e vitamina E: Vit.E, além do dano celular (níveis de TBARS). Participaram do estudo 13 jogadores profissionais de futebol de campo do estado de Santa Catarina. As amostras sangüíneas foram obtidas antes de iniciar o treinamento esportivo (manhã) e imediatamente após seu término (tarde), e no laboratório foram realizadas as análises espectrofotométricas das variáveis em pauta. O teste "t" de Student para variáveis dependentes, com auxílio do pacote "Statistica versão 4.3", foi o tratamento estatístico adotado. As concentrações de GSH, e as atividades da CAT e GST eritrocitárias sofreram diminuições significativas (p < 0,05) após o treinamento esportivo, enquanto que a atividade da GR apresentou-se com significativa elevação. Os níveis de TBARS não sofreram alterações significativas no plasma, mas diminuíram significativamente no sangue. As concentrações plasmáticas de Vit.C aumentaram e as de Vit.E diminuíram significativamente nas amostras pós-sessão de treinamento. As demais análises não exibiram diferenças significativas comparando os dois momentos de coleta das amostras. Independentemente da realização do treinamento esportivo, as concentrações plasmáticas de TBARS e das vitaminas C e E dos atletas exibiram valores muito abaixo dos normalmente encontrados em atletas em geral, e mesmo na comparação com indivíduos sedentários. Estes resultados, evidenciaram a ocorrência de estresse oxidativo através da atividade esportiva de futebol profissional. Em conseqüência, ressalta-se a necessidade e a importância de equilibrar adequadamente o volume e intensidade dos treinamentos e, igualmente, a adequação alimentar ou a realização de uma adequada suplementação de antioxidantes não-enzimáticos, tais como as vitaminas C e E, no sentido de prevenir ou atenuar o estresse oxidativo decorrente da ação dos RLO.
Descrição: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/78751
Data: 2000


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
170120.pdf 16.43Mb PDF Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro completo

Buscar DSpace


Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar