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A universidade é muito recente no Brasil. Seu surgimento dá-se no século XX, e inspira-se na universidade berlinense, francesa e americana, onde apenas duas dimensões da prática educativa - ensino e pesquisa são desenvolvidas e valorizadas. Por extensão compreende-se, nesses modelos, apenas cursos e prestação de serviços. Com a Constituição Federal de 1988, uma nova dimensão foi introduzida – a extensão. Este artigo pretende apontar aspectos referentes ao processo de institucionalização e gestão da extensão numa universidade comunitária, de natureza confessional, onde a prática extensionista se confunde com assistencialismo e filantropia. Nas duas últimas décadas, um novo conceito e uma nova práxis de extensão, elaborados pelos Fóruns de Pró-reitores de Extensão das universidades públicas e privadas, respectivamente, passou a ser utilizado e, até o presente, a maioria das IES têm demonstrado dificuldades em assimilar o significado da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, preconizada no ordenamento jurídico. Para este artigo, foram usados farta bibliografia, de diferentes naturezas, referente à extensão universitária, bem como documentos institucionais utilizados pelo setores responsáveis pela extensão de universidades comunitárias confessionais. Conclusão - contemplar as 3 dimensões exigidas pela Constituição demandará um tempo maior do que se supõe, e representará um desafio para seus gestores de universidades, causado principalmente pela mudança de cultura na universidade, estabelecendo novos padrões, e pela opção de uma liderança estratégica voltada para a administração de instituição (com seus valores , visão e princípios), que não se confunde com uma organização. |
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