dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
|
dc.contributor.advisor |
Noto, Carolina de Souza |
|
dc.contributor.author |
Belarminda, Deiwson Amaral |
|
dc.date.accessioned |
2025-05-21T23:26:36Z |
|
dc.date.available |
2025-05-21T23:26:36Z |
|
dc.date.issued |
2025 |
|
dc.identifier.other |
391825 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/265215 |
|
dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2025. |
|
dc.description.abstract |
Esta pesquisa examina a relação entre sociedade e doença mental, analisando criticamente como diferentes abordagens influenciaram sua definição e tratamento. A pesquisa se concentra nas críticas de Foucault à psicopatologia tradicional, apoiando-se nas obras Doença Mental e Psicologia e História da Loucura, nas quais ele argumenta que a doença mental é um desvio legitimado socialmente. Paralelamente, analisa-se como Freud, ao desenvolver a psicanálise, não apenas centrou suas investigações na dinâmica intrapsíquica, mas também reconheceu o impacto das condições sociais na constituição das neuroses. Freud demonstrou, em casos clínicos como os relatados em Estudos sobre a Histeria, que os sintomas neuróticos não se restringem a conflitos internos, mas refletem as pressões socioculturais que atravessam a vida dos sujeitos, contribuindo para o sofrimento psíquico. A pesquisa conclui que, embora Freud e Foucault apresentem perspectivas distintas, há um ponto de convergência entre eles: ambos ressaltam a influência do meio social na constituição da subjetividade e no sofrimento psíquico. Dessa forma, esta dissertação propõe um diálogo crítico entre suas teorias, evidenciando que a compreensão da psicopatologia deve abarcar tanto a dimensão histórica e social quanto os processos intrapsíquicos individuais. |
|
dc.description.abstract |
Abstract: This research examines the relationship between society and mental illness, critically analyzing how different approaches have influenced its definition and treatment. The study focuses on Foucault?s critique of traditional psychopathology, drawing on his works Mental Illness and Psychology and History of Madness, in which he argues that mental illness is a socially legitimized deviation. In parallel, it analyzes how Freud, in developing psychoanalysis, not only centered his investigations on intrapsychic dynamics but also recognized the impact of social conditions on the constitution of neuroses. Freud demonstrated, in clinical cases such as those reported in Studies on Hysteria, that neurotic symptoms are not restricted to internal conflicts but reflect sociocultural pressures that permeate individuals? lives, contributing to psychological suffering. The research concludes that, although Freud and Foucault present distinct perspectives, there is a point of convergence between them: both emphasize the influence of the social environment on the constitution of subjectivity and psychological suffering. Thus, this dissertation proposes a critical dialogue between their theories, highlighting that the understanding of psychopathology must encompass both historical and social dimensions as well as individual intrapsychic processes. |
en |
dc.format.extent |
120 p. |
|
dc.language.iso |
por |
|
dc.subject.classification |
Filosofia |
|
dc.subject.classification |
Doenças mentais |
|
dc.subject.classification |
Estresse psicológico |
|
dc.subject.classification |
Psicanálise |
|
dc.title |
A sociedade como fator patológico: uma articulação entre Freud e Foucault |
|
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
|