dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
|
dc.contributor.advisor |
Sattler, Janyne |
|
dc.contributor.author |
Cossio, Maurício Rasia |
|
dc.date.accessioned |
2025-05-07T23:19:41Z |
|
dc.date.available |
2025-05-07T23:19:41Z |
|
dc.date.issued |
2025 |
|
dc.identifier.other |
391526 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/264889 |
|
dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2025. |
|
dc.description.abstract |
Esta tese tem como objetivo elaborar uma Filosofia da Escola e uma pedagogia libertárias, que sirvam como horizonte conceitual para a construção dos meus planos de ensino de filosofia para o Ensino Médio. Levando em consideração que se trata de uma teorização sobre uma prática, é a partir desse território chamado escola, com todas as suas contradições, problemas e alegrias, que se dá o desenvolvimento desse pensamento. Tudo começa, então, com um diagnóstico dos problemas que enfrentamos na realidade escolar, analisados a partir da mobilização de três categorias de compreensão: 1) poder disciplinar; 2) poder de controle, psicopoder e neoliberalismo; 3) colonialidade do poder. Como conclusão geral, percebi que o sistema escolar pode ser entendido como uma gigantesca máquina de exclusão e manutenção dos privilégios característicos da sociedade brasileira. Uma vez compreendido o ponto de partida, pude olhar para o horizonte: qual é o objetivo da minha prática? Aqui se constitui o que chamei de Filosofia da Escola, que se contrapõe ao que costumamos chamar de Filosofia da Educação, pois, alicerçada que está na realidade concreta, deixa de ser abstrata e normativa. Percebi, então, que a realidade da escola nos leva a uma necessidade: precisamos nos libertar dessa máquina de exclusão e manutenção dos privilégios, através da promoção do que chamei de autonomia participante; daí a ideia de uma Filosofia da Escola Libertária. Este é o momento em que desenvolvi o conceito de libertação que será o guia para a construção da minha prática. Definido o horizonte, passei para a pavimentação do caminho, ou seja, quais são as questões pedagógicas que preciso resolver para alcançar meu objetivo. Agrupei as reflexões pedagógicas em três questões: a questão da minha postura enquanto professor, principalmente relacionada à abertura para o diálogo e a escuta; a questão epistemológica, que trata de como são mobilizados os saberes dentro do processo de ensino-aprendizagem; e a questão política, relacionada aos posicionamentos que a filosofia da escola libertária me impõe, sob pena de cair na hipocrisia. Enfim, com o conhecimento do território, com a definição de uma Filosofia da Escola condizente com essa realidade, e com uma pedagogia que pavimenta o percurso, pude pensar em como o ensino de filosofia se insere nesse contexto e como construir um plano de ensino condizente com esse desenvolvimento, o que apresento na última parte dessa tese. |
|
dc.description.abstract |
Abstract: This thesis aims to develop a Philosophy of the School and a libertarian pedagogy that serve as a conceptual framework for constructing my philosophy teaching plans for high school. Considering that this is a theorization based on practice, it is from this territory called school?with all its contradictions, problems, and joys?that the development of this thought unfolds. It all begins with a diagnosis of the problems we face in the school environment, analyzed through the mobilization of three categories of understanding: 1) disciplinary power; 2) control power, psychopower, and neoliberalism; 3) coloniality of power. As a general conclusion, I realized that the school system can be understood as a gigantic machine of exclusion and maintenance of the privileges characteristic of Brazilian society. Once the starting point was understood, I was able to look toward the horizon and ask: what is the goal of my practice? This is where what I call the Philosophy of the School is constituted, which contrasts with what we usually refer to as Philosophy of Education. Being rooted in concrete reality, it ceases to be abstract and normative. I then realized that the reality of the school leads us to a necessity: we need to free ourselves from this machine of exclusion and maintenance of privileges through the promotion of what I called participant autonomy; hence the idea of a Libertarian Philosophy of the School. This is the moment when I developed the concept of liberation, which serves as the guide for constructing my practice. With the horizon defined, I moved on to paving the way, that is, addressing the pedagogical issues I need to resolve to achieve my goal. I grouped the pedagogical reflections into three issues: the issue of my stance as a teacher, mainly related to openness to dialogue and listening; the epistemological issue, which deals with how knowledge is mobilized within the teaching-learning process; the political issue, related to the positions that the libertarian philosophy of the school imposes on me, under penalty of falling into hypocrisy. Finally, with knowledge of the territory, the definition of a Philosophy of the School consistent with this reality, and a pedagogy that paves the path, I was able to think about how the teaching of philosophy fits into this context and how to construct a teaching plan consistent with this development, which I present in the final part of this thesis. |
en |
dc.format.extent |
269 p.| il. |
|
dc.language.iso |
por |
|
dc.subject.classification |
Filosofia |
|
dc.subject.classification |
Ensino médio |
|
dc.title |
O ensino de filosofia na perspectiva de uma filosofia da escola e uma pedagogia libertárias: epistemologias e percursos narrativos |
|
dc.type |
Tese (Doutorado) |
|