Corpos dissidentes em coletivos de arte: aparição, criação e políticas de vida

DSpace Repository

A- A A+

Corpos dissidentes em coletivos de arte: aparição, criação e políticas de vida

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Vaz, Alexandre Fernandez
dc.contributor.author Silva, Juliana Ben Brizola da
dc.date.accessioned 2025-03-18T23:25:41Z
dc.date.available 2025-03-18T23:25:41Z
dc.date.issued 2024
dc.identifier.other 390579
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/263951
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2024.
dc.description.abstract Esta pesquisa analisou formas criativas e feministas de resistência e existência produzidas por coletivos de arte formados por mulheres e por outros corpos dissidentes no Brasil, na Argentina e no Uruguai nos últimos 20 anos. Em contrapartida aos projetos neoliberais e as suas políticas de morte, emergem políticas de vida, que se criam e se alargam no espaço-tempo contemporâneo, produzindo obras e movimentos que existem mais além ou apesar das forças opressoras. Observei e analisei como as dimensões em contra de e apesar de se conectam nos processos criativos e na produção artística dos coletivos pesquisados. Os atravessamentos entre criação, aparição e modos de engajamento político nos levam às práticas e vivências das artistas, às identidades e singularidades que marcam suas experiências no mundo, aos afetos e à afetação que fluem nas práticas coletivas. Entendo que as emoções não se descolam do pensamento crítico e que ambos produzem conhecimento, portanto, percebo a vulnerabilidade como fator passível de fragilizar e ao mesmo tempo potencializar os corpos subalternizados. Concluo que as táticas e estratégias de ação dos coletivos de arte mobilizam as vulnerabilidades e divergências das mulheres e dissidências de gênero que os compõem, dialogam com as epistemologias feministas e antirracistas, com os feminismos comunitários e indígenas. Os coletivos denunciam as atrocidades cometidas por governos e grandes corporações, questionam a visão antropocêntrica, defendem a vida, cuidam das relações, valorizam a escuta e a horizontalidade, abrem os poros para a troca, para o encontro artístico, para o assombro da existência e por isso são espaços de aparição. Ser coletivo, coletiva é desafiar a lógica patriarcal, rechaçar a linearidade e a verticalidade, abraçar o diverso, o horizontal, o mistério da vida, sonhar e construir outras possibilidades de ser e estar no mundo.
dc.description.abstract Abstract: This research analyzed creative and feminist forms of resistance and existence produced by art collectives formed by women and other dissident bodies in Brazil, Argentina and Uruguay over the last 20 years. In contrast to neoliberal projects and their policies of death, policies of life emerge, which are created and expanded in contemporary space-time, producing works and movements that exist beyond or in spite of oppressive forces. I observed and analyzed how the dimensions against and despite connect in the creative processes and artistic production of the researched collectives. The crossings between creation, appearance and modes of political engagement lead us to the practices and experiences of the artists, to the identities and singularities that mark their experiences in the world, to the affections and affectation that flow through collective practices. I understand that emotions are not separate from critical thinking and that both produce knowledge, therefore I perceive vulnerability as a factor that can weaken and at the same time empower subalternized bodies. I conclude that the tactics and strategies of action of the art collectives mobilize the vulnerabilities and divergences of the women and gender dissidents who make up these groups, engaging with feminist and anti-racist epistemologies, as well as with community and Indigenous feminisms. The collectives denounce the atrocities committed by governments and large corporations, challenge the anthropocentric worldview, defend life, care for relationships, value listening and horizontality, open themselves to exchange, to artistic encounters, to the wonder of existence, and for this reason they are spaces of appearance. To be collective is to challenge the patriarchal logic, reject linearity and verticality, embrace diversity, horizontality, the mystery of life, to dream and build other possibilities of being in the world. en
dc.format.extent 178 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Ciências sociais
dc.subject.classification Relações de gênero
dc.subject.classification Mulheres na arte
dc.subject.classification Ativismo
dc.subject.classification Feminismo e arte
dc.title Corpos dissidentes em coletivos de arte: aparição, criação e políticas de vida
dc.type Tese (Doutorado)
dc.contributor.advisor-co Wolff, Cristina Scheibe


Files in this item

Files Size Format View
PICH0293-T.pdf 5.596Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar