dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Fiaschi, Pedro |
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dc.contributor.author |
Sartor, Mariana Furlan |
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dc.date.accessioned |
2025-02-21T23:19:19Z |
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dc.date.available |
2025-02-21T23:19:19Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.other |
390194 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/263532 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florianópolis, 2023. |
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dc.description.abstract |
Diante de uma crise climática e de biodiversidade sem precedentes, a avaliação do risco de extinção tem se tornado um atributo fundamental das espécies, pois ao mesmo tempo em que se mapeia e descreve a biodiversidade, existe um esforço global para conservá-la. Apesar disso, o número de espécies avaliadas ainda está aquém do esperado. O Brasil é o país com a maior riqueza de plantas endêmicas do mundo, e detém a maior parte de dois hotspots mundiais de biodiversidade: a Mata Atlântica e o Cerrado. Entre os táxons endêmicos da flora brasileira estão cerca de 58 espécies de Oxalis L., cuja maioria pertence ao subgênero Thamnoxys, e destas, 17 são restritas ao Cerrado e 30 à Mata Atlântica. Considerando a distribuição restrita destes táxons em dois hotspots mundiais, e as lacunas da Lista Vermelha da Flora Brasileira, buscou-se avaliar as categorias de ameaça das espécies deste grupo e que são endêmicas destes domínios que ocorrem no Brasil, identificar lacunas de proteção do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e definir áreas prioritárias para conservação. A validação e categorização seguiu a metodologia da IUCN e foi feita dentro da plataforma do CNCFlora (com poucas exceções). Para a análise espacial foram gerados mapas da distribuição das espécies no programa QGIS, com base nos registros de coletas validados e nos shapefiles das áreas protegidas brasileiras e terras indígenas. Como resultado, 46 espécies foram avaliadas (35 pela primeira vez), sendo: cinco categorizadas como Dados Insuficientes (DD), doze Menos Preocupante (LC), dez Quase Ameaçadas (NT), sete Vulneráveis (VU), onze Em Perigo (EN) e uma Criticamente Em Perigo (CR). Das endêmicas da Mata Atlântica, 14 são ameaçadas, 10 não ameaçadas (incluindo NT) e 5 DD. Das endêmicas do Cerrado, 5 estão ameaçadas e 12 não ameaçadas. As regiões mais ricas em espécies de Oxalis subg. Thamnoxys são o Cerrado central (Chapada dos Veadeiros), Serra do Espinhaço (MG), e a Mata Atlântica capixaba. Identificamos 24 áreas prioritárias para conservação destas espécies (8 no Cerrado e 16 na Mata Atlântica), com destaque para o Espírito Santo, que possui 7 quadrículas prioritárias para conservação com 14 espécies endêmicas e ameaçadas. As principais ameaças incluem a pressão de atividades agropecuárias, silvicultura, expansão urbana, mineração e mudanças climáticas. As principais lacunas de proteção encontram-se na Mata Atlântica do ES e BA, cujo conjunto de áreas protegidas é composto por unidades de tamanhos pequenos e isolados entre si. A avaliação do risco de extinção deste grupo de espécies é mais um subsídio para políticas de conservação, como a criação de UCs por meio de políticas públicas. Para além disso, é importante lembrar que a conservação da biodiversidade deve ser trabalhada de forma multidisciplinar, integrando aspectos técnicos, sociais, políticos e culturais. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Considering unprecedented climate and biodiversity crisis, extinction risk assessment has become a fundamental attribute of species, for at the same time we map and describe biodiversity, there is a global effort to conserve it. Despite this, the number of species assessed is still suboptimal. Brazil is the richest country in terms of endemic plants in the world and holds most of two global biodiversity hotspots: the Atlantic Forest and the Cerrado. Among the endemic taxa of the Brazilian flora there are 58 species of Oxalis L., the majority of which belong to the subgenus Thamnoxys, and among these, 17 are restricted to the Cerrado and 30 to the Atlantic Forest. Considering the restricted distribution of these taxa in two global hotspots, and the gaps in the Red List of Brazilian Flora, we aimed to assess the threat categories of species of this group that are endemic to these domains that occur in Brazil, identify protection gaps in the National System of Conservation Units (SNUC) and define priority areas for conservation. Validation and categorization followed the IUCN methodology and was carried out within the CNCFlora platform (with few exceptions). For spatial analysis, species distribution maps were generated in the QGIS program, based on validated collection records and shapefiles of Brazilian protected areas and indigenous lands. Forty-six species were assessed (35 for the first time), of which: five were categorized as Data Deficient (DD), twelve Least Concern (LC), ten Near Threatened (NT), seven Vulnerable (VU), eleven Endangered (EN) and one Critically Endangered (CR). Of those species endemic to the Alantic Forest, 14 are threatened, 10 not threatened (including NT) and 5 are DD. Of those species endemic to the Cerrado, 5 are threatened and 12 are not threatened. The richest areas of Oxalis subg. Thamnoxys are central Cerrado (Chapada dos Veadeiros), Serra do Espinhaço (MG), and the Espírito Santo Atlantic forest. We identified 24 priority areas for conservation of these species (8 in the Cerrado and 16 in the Atlantic Forest), with emphasis on Espírito Santo, which has 7 priority areas for conservation that cover 14 endemic and threatened species. The main threats include pressure from agricultural activities, forestry, urban expansion, mining and climate change. The main protection gaps are found in the Atlantic Forest (mainly in Espírito Santo and Bahia), whose set of protected areas is made up of small, isolated units. The risk assessment of this group of species is another subsidy for conservation policies, such as the creation of UCs through public policies. Furthermore, it is important to remember that biodiversity conservation must be worked on in a multidisciplinary way, integrating technical, social, political, and cultural aspects. |
en |
dc.format.extent |
73 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Biologia |
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dc.subject.classification |
Angiosperma |
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dc.subject.classification |
Plantas dos cerrados |
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dc.subject.classification |
Plantas em extinção |
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dc.subject.classification |
Diversidade das plantas |
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dc.subject.classification |
Plantas endêmicas |
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dc.title |
Status de conservação e análise espacial de Oxalis subg. Thamnoxys (Endl.) Reiche emend. Lourteig (Oxalidaceae) endêmicas da Mata Atlântica e do Cerrado no Brasil |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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