dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Rampinelli, Waldir José |
|
dc.contributor.author |
Lema, Hernán Marcelo |
|
dc.date.accessioned |
2024-12-19T20:35:08Z |
|
dc.date.available |
2024-12-19T20:35:08Z |
|
dc.date.issued |
2024-12-12 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/262329 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, História. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Este artigo analisou o processo de independência da América espanhola no Vice-reino do Rio
da Prata, explorando sua relação com o desenvolvimento do capitalismo e das transformações
políticas no século XIX. Discutiu-se como a crise da monarquia espanhola, agravada pela
ocupação napoleônica, e a expansão do comércio mundial favoreceram a tomada de poder
pelas elites locais, resultando na independência. Em seguida, a Revolução de Maio foi
examinada como um evento de natureza elitista, cujo caráter restringiu-se ao aspecto político
relacionado a conquista do Estado, não guardando relação com quaisquer transformações na
estrutura de classes, destacamos o papel de Mariano Moreno e seu Plano de Operações,
influenciado pela burguesia comercial e grandes proprietários. Na terceira etapa, abordou-se a
orientação oligárquica do processo após a ascensão do Triunvirato liderado por Bernardino
Rivadavia, expressada pelas políticas unitárias promovidas por Buenos Aires, responsáveis
por beneficiaram exclusivamente a elite local, provocando em contrapartida a ruína
econômica e o empobrecimento das demais províncias. Por fim, analisou-se a entrada das
massas rurais lideradas por José Gervasio Artigas no processo de independência, responsável
por haver incorporado um conteúdo social ao processo. A revolução artiguista, baseada em
ideias federalistas, resistiu à hegemonia portenha e defendeu uma confederação que garantisse
os direitos políticos das províncias. Esse movimento também se destacou por sua oposição à
oligarquia de Buenos Aires e pela defesa contra a invasão portuguesa da Banda Oriental. O
estudo conclui que o processo de independência no Vice-reino do Rio da Prata refletiu
disputas entre elites e movimentos populares, com a hegemonia portenha assumindo um papel
central na imposição de políticas oligárquicas, mas enfrentando resistência federalista liderada
por Artigas. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
This article analyzed the process of independence in Spanish America within the Viceroyalty
of the Río de la Plata, exploring its relationship with the development of capitalism and the
political transformations of the 19th century. It discussed how the crisis of the Spanish
monarchy, exacerbated by the Napoleonic occupation, and the expansion of global trade
favored the seizure of power by local elites, resulting in independence. Subsequently, the May
Revolution was examined as an elitist event, whose scope was limited to the political
conquest of the state, with no connection to transformations in class structure. The role of
Mariano Moreno and his Plan of Operations, influenced by the commercial bourgeoisie and
large landowners, was highlighted.
In the third phase, the oligarchic orientation of the process after the rise of the Triumvirate led
by Bernardino Rivadavia was addressed. This orientation was expressed in the unitarian
policies promoted by Buenos Aires, which exclusively benefited the local elite while causing
the economic ruin and impoverishment of other provinces. Finally, the participation of rural
masses led by José Gervasio Artigas in the independence process was analyzed, emphasizing
their contribution in adding a social dimension to the process. The Artiguist revolution, based
on federalist ideals, resisted Porteño hegemony and advocated for a confederation that
ensured the political rights of the provinces. This movement also stood out for its opposition
to the Buenos Aires oligarchy and its defense against the Portuguese invasion of the Banda
Oriental.
The study concludes that the independence process in the Viceroyalty of the Río de la Plata
reflected disputes between elites and popular movements, with Porteño hegemony playing a
central role in imposing oligarchic policies but facing federalist resistance led by Artigas. |
pt_BR |
dc.format.extent |
29 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
América Latina |
pt_BR |
dc.subject |
Processos de independência |
pt_BR |
dc.subject |
Vice-reino do Rio da Prata |
pt_BR |
dc.subject |
Unitários e Federalistas |
pt_BR |
dc.subject |
A formação dos Estados Nacionais |
pt_BR |
dc.title |
A independência no vice-reino do rio da prata (1810-1820) |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |