dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Silva, Guilherme Toledo e |
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dc.contributor.author |
Zottis, Clarissa Callegaro |
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dc.date.accessioned |
2024-12-18T18:27:45Z |
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dc.date.available |
2024-12-18T18:27:45Z |
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dc.date.issued |
2024-12-05 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/262133 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Cetáceos, conhecidos por suas complexas comunicações vocais, utilizam a
aprendizagem vocal para diversas funções sociais e ecológicas. Essa rara habilidade permite a
modificação e produção de vocalizações através da imitação, e evoluiu independentemente
em diferentes grupos de vertebrados. O objetivo deste estudo é investigar como genes
possivelmente associados à aprendizagem vocal evoluíram na linhagem dos cetáceos e
verificar se há regiões e sítios específicos mais suscetíveis à seleção natural. Para isso,
realizamos análises filogenéticas para mapear a evolução desses genes e identificar potenciais
padrões de evolução convergente relacionados a essa habilidade. Foram analisados sete genes:
TSHZ3, ZNF536, GALC, ERBB4, TCF4, CDH4 e FOXP2. Os seis primeiros foram
selecionados pela proximidade com regiões de cromatina aberta no córtex motor de morcegos,
sugerindo uma possível relevância para a aprendizagem vocal. Já o gene FOXP2 é
amplamente estudado devido à sua associação com mutações que impactam a fala. Para este
ge, conduzimos também uma análise de evolução molecular focada em seleção positiva. As
análises filogenéticas mostraram que os seis primeiros genes seguem relações evolutivas
consistentes com a topologia das espécies, sugerindo baixa convergência evolutiva nas
sequências proteicas. Isso indica que a aprendizagem vocal pode estar mais ligada à expressão
gênica do que à sequência proteica em si. Em contraste, o gene FOXP2 mostrou uma possível
convergência evolutiva entre morcegos e cetáceos, com seis sítios sob seleção positiva,
incluindo o sítio 185Q, com suporte significativo (p < 0,05). A presença de uma região
POLY-Q nessa área sugere que essas variações podem ter desempenhado um papel na
evolução da função do FOXP2, por sua influência na frequência de vocalização, pode
provavelmente ter influenciado a aprendizagem vocal e outras adaptações fenotípicas. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Cetaceans, known for their complex vocal communications, utilize vocal learning for
various social and ecological functions. This rare ability allows the modification and
production of vocalizations through imitation and has evolved independently in different
groups of vertebrates. The aim of this study is to investigate how genes potentially associated
with vocal learning have evolved in the cetacean lineage and to determine whether there are
specific regions and sites more susceptible to natural selection. To achieve this, we performed
phylogenetic analyses to map the evolution of these genes and identify potential patterns of
convergent evolution related to this ability. Seven genes were analyzed: TSHZ3, ZNF536,
GALC, ERBB4, TCF4, CDH4, and FOXP2. The first six were selected based on their
proximity to open chromatin regions in the motor cortex of bats, suggesting possible
relevance for vocal learning. FOXP2, on the other hand, is widely studied due to its
association with mutations that affect speech. For this gene, we also conducted a molecular
evolution analysis focusing on positive selection. The phylogenetic analyses revealed that the
first six genes follow evolutionary relationships consistent with the species' topology,
suggesting low evolutionary convergence in protein sequences. This indicates that vocal
learning may be more associated with gene expression rather than protein sequence. In
contrast, FOXP2 showed possible evolutionary convergence between bats and cetaceans, with
six sites under positive selection, including site 185Q, with significant support (p < 0.05). The
presence of a POLY-Q region in this area suggests that these variations may have played a
role in the evolution of FOXP2 function, potentially influencing vocalization frequency and
likely contributing to vocal learning and other phenotypic adaptations. |
pt_BR |
dc.format.extent |
54 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
vocalização |
pt_BR |
dc.subject |
baleias |
pt_BR |
dc.subject |
comportamento |
pt_BR |
dc.subject |
bioinformática |
pt_BR |
dc.subject |
genética |
pt_BR |
dc.title |
Filogenia e evolução molecular de genes envolvidos na aprendizagem vocal em cetáceos |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co |
Brito, Guilherme Renzo Rocha |
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