(Bio)sensores impressos com a tecnologia 3D para a detecção de fármacos e hormônios associados aos distúrbios da glândula tireoide

Abstract

O uso da tecnologia de impressão em três dimensões (3D) no desenvolvimento de sensores eletroquímicos vem chamando atenção da comunidade científica, apresentando baixo custo e alto potencial de customização sob demanda, possibilitando miniaturização e portabilidade. Neste trabalho, desenvolveu-se um sensor impresso em 3D de filamento condutor de ácido polilático e negro de fumo ativado por meio de tratamento eletroquímico em meio básico (NaOH 1,0 mol L-1), com potencial aplicado de +1,2 V por 20 minutos. Esse processo removeu parcialmente o polímero PLA isolante, expondo o CB condutor e consequentemente aperfeiçoando a resposta de corrente do sensor. O sensor proposto foi caracterizado eletroquimicamente através da Espectroscopia de Impedância Eletroquímica e da Voltametria Cíclica. E caracterizado morfologicamente empregando Microscopia Eletrônica de Varredura. O sensor proposto foi empregado na determinação de metimazol (MMZ). A Voltametria de Pulso Diferencial em pH otimizado (pH 6,0) foi utilizada na construção da curva de calibração de MMZ na faixa de 0,5 a 30 µmol L-1, com limite de detecção (LOD) e limite de quantificação (LOQ) de 0,44 e 1,45 µmol L-1, respectivamente. O sensor desenvolvido tem potencial para determinação de metimazol em amostras farmacológicas e biomédicas, inclusive in loco.