Impacto do colesterol plasmático sobre a cognição de pacientes hipertensos

Repositório institucional da UFSC

A- A A+

Impacto do colesterol plasmático sobre a cognição de pacientes hipertensos

Mostrar registro simples

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Lataro, Renata Maria
dc.contributor.author Santos, Viviane dos
dc.date.accessioned 2024-04-22T23:23:32Z
dc.date.available 2024-04-22T23:23:32Z
dc.date.issued 2023
dc.identifier.other 386778
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/255008
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2023.
dc.description.abstract A hipertensão arterial é uma doença crônica com alta prevalência no mundo, associada em mais da metade das mortes cerebrovasculares no Brasil. A condição é um importante fator de risco para ocorrência de demência vascular e o declínio da cognição. Evidências apontam uma relação positiva entre taxas elevadas de colesterol plasmático e o desenvolvimento de comprometimento cognitivo, porém, o impacto da hipercolesterolemia na função cognitiva em pacientes hipertensos é bastante incipiente até o momento. Nesse contexto, este estudo propôs como hipótese a existência de uma correlação positiva entre a concentração plasmática de colesterol total (CT) e a diminuição da função cognitiva em pacientes hipertensos. Investigou-se, portanto, a relação entre hipercolesterolemia e prejuízos cognitivos em indivíduos hipertensos estágio 2. Para alcançar seus objetivos, este estudo observacional e transversal avaliou 124 indivíduos com idade entre 40 e 68 anos, ambos os sexos, divididos em 02 grupos: hipertensos estágio 2 com colesterol normal (HAS CTAd) e hipertensos estágio 2 com colesterol total elevado (HAS CTAl). A amostra de estudo foi composta por indivíduos atendidos na Unidade Básica de Saúde, localizada no município de São José/SC. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados foram: questionário sociodemográfico e de saúde, escala de sonolência de Stanford, teste de avaliação cognitiva global denominado Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e o Montreal Cognitive Assessment (MoCA). Foram coletados, também, resultados dos exames laboratoriais de perfil lipídico e glicemia de jejum. Os resultados apontaram que dos 124 indivíduos entrevistados, 121 apresentaram comprometimento cognitivo no teste MoCA e 108 no teste MEEM, entretanto, não houve diferença de pontuação entre os grupos estudados. Com relação à idade, indivíduos mais jovens tinham maior frequência de CT alterado. Medidas como peso, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica e diastólica não foram diferentes entre os grupos. A maior parte dos entrevistados estudou 9 ou mais anos. O grupo HAS CTAl apresentou taxas mais elevadas de lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicerídeo (TGC) e lipoproteína de alta densidade (HDL). O uso de medicamentos para hipertensão e dislipidemias não se correlacionou aos resultados de cognição. Todos os participantes estavam em estado de alerta ou com boa capacidade de concentração para responder os testes de avaliação cognitiva. Em conclusão, os resultados deste estudo demonstram que embora a literatura aponte que a hipertensão leva ao comprometimento cognitivo e que taxas elevadas de colesterol plasmático também desencadeiam alteração de cognição, ter colesterol elevado não causou um comprometimento cognitivo mais acentuado em pacientes hipertensos estágio 2.
dc.description.abstract Abstract: Arterial hypertension is a chronic disease with high prevalence worldwide, associated with more than half of cerebrovascular deaths in Brazil. The condition is an important risk factor for the occurrence of vascular dementia and decline of cognition. Evidence points to a positive relationship between high plasma cholesterol rates and the development of cognitive impairment, however, the impact of hypercholesterolemia on cognitive function in hypertensive patients is not described yet. In this context, this study proposed as a hypothesis the existence of a positive correlation between plasma concentration of total cholesterol (TC) and decreased cognitive function in hypertensive patients. Therefore, the relationship between hypercholesterolemia and cognitive impairment in stage 2 hypertensive individuals was investigated. This observational and cross-sectional study evaluated 124 individuals aged between 40 and 68 years, both sexes, divided into 02 groups: Stage 2 hypertensive patients with normal cholesterol (CTAd HAS) and stage 2 hypertensive patients with high total cholesterol (CTAl HAS). The study sample consisted of individuals assisted at the Basic Health Unit, located in the city of São José/SC. The instruments applied for data collection were: sociodemographic and health questionnaire, the Stanford sleepiness scale, the global cognitive assessment test called Mini Mental State Examination (MMSE), and the Montreal Cognitive Assessment (MoCA). Results of laboratory tests of lipid profile and fasting glucose were also collected. The results showed that of the 124 individuals interviewed, 121 had cognitive impairment in the MoCA test and 108 in the MMSE test, however, there was no difference in scores between the groups studied. Regarding age, younger individuals had a higher frequency of altered TC. Measurements such as weight, body mass index, systolic and diastolic blood pressure were not different between groups. Most respondents studied for 9 years or more. The HAS CTAl group had higher rates of low density lipoprotein (LDL), triglycerides (TGC), and High Density Lipoproteins (HDL). The use of medications for hypertension and dyslipidemia did not correlate with the results of cognition. All participants were in a state of alert or with good concentration ability to respond to cognitive assessment tests. In conclusion, although the literature points out that hypertension leads to cognitive impairment and that high plasma cholesterol rates also trigger changes in cognition, having high total cholesterol did not worsen cognitive impairment in stage 2 hypertensive patients. en
dc.format.extent 72 p.| tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Ciências fisiológicas
dc.subject.classification Hipertensão arterial sistêmica
dc.subject.classification Hipercolesterolemia
dc.subject.classification Disfunção cognitiva
dc.subject.classification Doenças cerebrovasculares
dc.title Impacto do colesterol plasmático sobre a cognição de pacientes hipertensos
dc.type Dissertação (Mestrado)


Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização
PCFI0049-D.pdf 1.241Mb PDF Visualizar/Abrir

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Navegar

Minha conta

Estatística

Compartilhar