Second language use and phonological self-awareness as variables in the pronunciation of four English front vowels by Brazilian learners of English

Abstract

O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre o uso de segunda língua e a autoconsciência fonológica e a pronúncia das vogais anteriores do inglês /i ɪ ɛ æ/ por aprendizes brasileiros de inglês. Leituras de um texto contendo as quatro vogais alvo de 18 aprendizes brasileiros foram analisadas acusticamente quanto à qualidade e quantidade espectral (duração, F0, F1 e F2). Os alunos foram divididos em grupos de alto e baixo nível das duas variáveis considerando os escores de autoconsciência fonológica e de uso de segunda língua (obtidos com a ajuda de questionários) para comparar seus valores com os valores de 5 falantes nativos de inglês. Ao examinar os gráficos, foi possível ver que as vogais dos aprendizes estavam acusticamente distantes dos modelos de referência dos nativos em relação à qualidade espectral, já que os falantes não nativos pronunciaram os pares de vogais do inglês com regiões sobrepostas, enquanto os falantes nativos não o fizeram. Os alunos contrastaram os pares de vogais por meio de duração, embora ainda faltasse precisão para as vogais anteriores fechadas /i ɪ/. Nenhuma relação foi observada entre a autoconsciência fonológica ou o uso da linguagem e a pronúncia de segunda língua.

The present study aimed to analyze the relationship between second language use and phonological-self-awareness and the pronunciation of the English front vowels /i ɪ ɛ æ/ by Brazilian learners of English. Readings of an elicitation text containing the four target vowels from 18 Brazilian learners were acoustically analyzed regarding spectral quality and quantity (duration, F0, F1, and F2). Learners were divided into high- and low-level groups of the two variables considering the phonological self-awareness and second language use scores (obtained with the help of background questionnaires) so as to compare their values with the values by 5 English native speakers. By looking into vowel plots, it was possible to see that learners’ vowels were acoustically distant from the native reference models in relation to spectral quality as nonnative speakers pronounced the English vowel pairs with overlapping regions while native speakers did not. Learners contrasted vowel pairs by means of durations, although still lacking accuracy for the high front vowels /i ɪ/. No relation was observed between either phonological self-awareness or language use and second language pronunciation.