Uso do território e insurgência em Florianópolis: casa de passagem e ponto de cultura indígena goj ty sá

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Uso do território e insurgência em Florianópolis: casa de passagem e ponto de cultura indígena goj ty sá

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Pereira, Elson
dc.contributor.author Pisauro, Kauê
dc.date.accessioned 2024-02-08T15:05:20Z
dc.date.available 2024-02-08T15:05:20Z
dc.date.issued 2023-12-07
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254225
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Geografia. pt_BR
dc.description.abstract Este trabalho busca elaborar uma relação entre as práticas espaciais que insurgem contra o poder hegemônico e o planejamento urbano em Florianópolis, compreendendo a cidade como um lugar que passa por uma urbanização intensa, tensionada pelos diversos agentes atuantes no território. A pesquisa aprofundou-se no estudo da luta pela implantação da Casa de Passagem indígena Goj Ty Sá, ocupação que foi iniciada em 2016. Um dos principais motivos da implantação da Casa de Passagem foi o deslocamento forçado de famílias Kaingang do interior do estado, famílias estas que em decorrência do descaso do poder público e degradações ecológicas, tiveram que buscar a vida na cidade. Com o processo de resistência e construção de uma rede de solidariedade, pode-se considerar que a Casa de Passagem hoje se tornou um ponto de referência para indígenas de diversas partes do Brasil. O trabalho busca realizar uma reflexão crítica acerca do processo de ocupação da Casa de Passagem, anteriormente um terminal de ônibus abandonado (TISAC), onde, desde 2018, ocorre o processo para iniciar a construção da Casa de Passagem, concedida legalmente para ser construída no terreno ocioso da Via Expressa Sul ao lado do terminal. Através do levantamento de dados qualitativos para a compreensão dos processos que atravessam a luta pela implantação Casa de Passagem, buscando os movimentos que se articulam dentro dessa totalidade, se tornou explícito como tentam operar certas práticas hegemônicas no planejamento urbano. Observou-se igualmente as potencialidades de um processo de insurgência diante do pensamento hegemônico, mostrando a territorialização em jogo para a construção da Casa de Passagem e dialogando com as solidariedades que tem constituído este lugar. Em relação à produção da cidade, foi possível observar que o poder público de Florianópolis tem convergências com o modus operandi hegemônico, onde a urbanização capitalista contemporânea caracteriza-se pelo exercício de implantação do neoliberalismo e que mantém o poder da colonialidade, ao mesmo tempo em que há um embate para o uso do território como lugar de vida. pt_BR
dc.format.extent 69 pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Práticas Espaciais Insurgentes; Ocupação urbana; Territorialização; Planejamento territorial; Florianópolis. pt_BR
dc.title Uso do território e insurgência em Florianópolis: casa de passagem e ponto de cultura indígena goj ty sá pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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