Nitrosilação proteica: um mecanismo crítico e alvo farmacológico na sepse grave

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Nitrosilação proteica: um mecanismo crítico e alvo farmacológico na sepse grave

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Pinheiro, Lucas Cezar
dc.contributor.author Junior, Maria Beatriz Santos
dc.date.accessioned 2023-09-09T17:03:29Z
dc.date.available 2023-09-09T17:03:29Z
dc.date.issued 2023-09-08
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250645
dc.description Projeto de iniciação científica - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. pt_BR
dc.description.abstract A sepse é uma síndrome complexa que apresenta alta taxa de mortalidade. No Brasil, a sepse apresenta uma mortalidade de aproximadamente 43,8%. Durante a sepse, ocorre um significativo aumento na produção de óxido nítrico, gerando diversos efeitos, entre eles, vasodilatação. A pronunciada vasodilatação contribui para o choque séptico, caracterizada pela pressão abaixo de 65mmHg e necessidade de uso de vasocontritores para manutenção da pressão arterial. Apesar disso, é frequente a hipoperfusão e a condição apresenta taxas de mortalidade de até 65%. Neste contexto, sabe-se que o NO, além de vasodilatar, pode formar S-nitrosotióis que, a longo prazo, levam a inativação de proteínas críticas para a resposta aos agentes vasocontritores. Nesse sentido, acreditamos que o entendimento da S-nitrosilação durante a sepse e a diminuição da S-nitrosilação possa melhorar a resposta aos vasoconstritores e consequente melhora de sobrevida. Logo, a proposta deste projeto é a quantificação da S-nitrosilação total de proteínas na aorta, coração e fígado, bem como avaliar se o tratamento com tempol reverte a S-nitrosilação destes tecidos. Para tanto, foi induzido um quadro de sepse em camundongos por CLP (cecal ligation and puncture) seguido de análise do total de proteínas S- nitrosiladas. Em sequência, os animais sépticos foram tratados com tempol para reversão da nitrosilação, com posterior análise e quantificação da S-nitrosilação das proteínas. Como resultado, observou-se que a sepse gera aumento da nitrosilação proteica no fígado, na aorta e no coração. O que o tratamento com tempol apresentou uma diminuição no total de proteínas nitrosiladas nesses tecidos. Além disso, o estudo mostrou que o tratamento com tempol não gerou significativa mudança da pressão arterial nos animais sépticos. Desta forma, percebe-se que o entendimento do processo da S-nitrosilação proteica pode abrir possibilidades terapêuticas na sepse, na medida em que se verificou a eficácia do tempol na redução desse processo nos tecidos de animais sépticos. Futuramente, portanto, caso estes resultados se confirmem, será avaliado se a redução da nitrosilação pelo tempol melhora à resposta aos agentes vasocontritores. Tais estudos podem sustentar novas abordagens no tratamento da sepse e do choque séptico. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject Sepse, Nitrosilação, Sobrevida, Pressão arterial, Choque séptico, Óxido nítrico pt_BR
dc.title Nitrosilação proteica: um mecanismo crítico e alvo farmacológico na sepse grave pt_BR
dc.type video pt_BR


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SIC 2023.mp4 77.75Mb MPEG-4 video View/Open Programa de Iniciação Científica UFSC (PIBIC 2022-2023)

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