Efeito do treinamento físico na função vascular após infecção por covid-19

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Efeito do treinamento físico na função vascular após infecção por covid-19

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Speretta, Guilherme Fleury Fina
dc.contributor.author Vercka, Mariane Cordeiro
dc.date.accessioned 2023-09-06T11:13:00Z
dc.date.available 2023-09-06T11:13:00Z
dc.date.issued 2023-09-05
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250272
dc.description.abstract Sabe-se que a disfunção vascular persiste em indivíduos previamente infectados pelo Sars-Cov-2, mesmo após a resolução da doença, resultando em um aumento do risco cardiovascular. Estudos prévios validaram os efeitos positivos e seguros do exercício físico em programas de reabilitação cardiopulmonar para pessoas que sofrem de doenças cardíacas, pulmonares e metabólicas crônicas. No entanto, a eficácia da reabilitação após a infecção por COVID-19 ainda não está estabelecida. Nesse contexto, o propósito deste estudo é investigar os impactos de um programa de reabilitação física nos desfechos vasculares de pacientes previamente infectados pelo SARS-CoV-2. Para isso, foi conduzido um ensaio clínico randomizado e controlado, realizado de 6 a 8 semanas após a alta hospitalar devido à infecção pelo Sars-Cov-2. O estudo dividiu os participantes em dois grupos: Grupo de Treinamento, que seguiu um regime de exercícios físicos abrangente, com aumento gradual de volume e intensidade ao longo da reabilitação, e o Grupo Controle, que não recebeu um programa de exercícios estruturados. A avaliação dos desfechos foi baseada na medição da dilatação fluxo- mediada (FMD) da artéria braquial, antes e após um período de 12 semanas de intervenção. Os resultados da análise da amostra, composta por 21 participantes (sendo 65,38% homens), revelaram informações de caracterização, como idade média de 51,65 ± 12,37 anos, índice de massa corporal de 32,51 ± 5,94, circunferência da cintura de 101,98 ± 12,27, com 32% sendo ex-tabagistas, 20% já ativos fisicamente, 84% tendo requerido Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Ventilação Mecânica (VM), 52% apresentando três ou mais sintomas tardios e 12% possuindo três ou mais comorbidades. Análises estatísticas demonstraram correlações significantes entre o número de comorbidades e a FMD, assim como entre a circunferência da cintura (CC) e a FMD (p < 0,05). Até o momento, 11 participantes concluíram a intervenção. A análise de variância de medidas repetidas revelou uma interação significativa entre o tempo e a intervenção no que se refere à FMD da artéria braquial (p < 0,05). Porém, o teste de Bonferroni pós-intervenção não identificou diferenças entre os Grupos de Treinamento e Controle. Ao avaliar a variação da FMD após 12 semanas de intervenção por meio do teste t de Student, verificou-se uma variação maior no Grupo de Treinamento (Δ 2,34 ± 2,20 mm) em comparação ao Grupo Controle (Δ -0,57 ± 0,45 mm) (p < 0,05). Como resultado, os dados preliminares sugerem que o programa de exercícios físicos teve efeitos benéficos na função vascular dessa população em estudo. pt_BR
dc.format.extent Vídeo pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject Dilatação fluxo-mediada pt_BR
dc.subject Exercício físico pt_BR
dc.subject SARS-CoV-2 pt_BR
dc.title Efeito do treinamento físico na função vascular após infecção por covid-19 pt_BR
dc.type Video pt_BR


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