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Objetivo: avaliar os fatores de risco e as complicações maternas associados à macrossomia
neonatal em uma maternidade pública de referência regional.
Métodos: estudo de caso controle, observacional, transversal, no qual foram incluídos 654
binômios de mães e recém-nascidos, sendo 327 macrossômicos e 327 normossômicos,
nascidos entre junho de 2020 a dezembro de 2021. As variáveis foram analisadas conforme
períodos antenatal, intraparto e neonatal. Para as variáveis contínuas foram utilizadas as
medidas de tendência central e suas respectivas medidas de variabilidade/dispersão e os testes
t de Student e de Mann-Whitney; para as categóricas, as frequências simples e relativa, a
análise com o qui-quadrado de Pearson e a estimativa de risco pela odds ratio com intervalo
de confiança de 95%.
Resultados: A incidência de macrossomia foi de 7,14%. Verificou-se uma associação entre
macrossomia e diabetes (OD=1,69; IC 95% =1,19-2,41), hipertensão (OD=1,67; IC
95%=1,10-2,54) e multiparidade (OD=1,70; IC 95%=1,22-2,36). O tempo médio de duração
do trabalho de parto foi maior nos normossômicos que nos macrossômicos (p<0,05). Durante
o parto, nos macrossômicos ocorreu principalmente laceração de 2 ° grau (n=50); nos
normossômicos sobressaiu a laceração de 1 ° grau (n=66). Verificou-se uma associação entre
macrossomia e parto cesáreo (OD=2,56; IC 95%=1,87-3,52), tocotraumatismo (OD=5,14; IC
95%=1,12-23,66), distócia de ombro (OD=8,95; IC 95% =2,67-29,94), desproporção feto-
pélvica (OD=10,52; IC 95%=3,17-34,89), maior tempo de internação materna (OD= 2,16; IC
95%(1,40-3,35) e sexo masculino do recém-nascido (OD=1,41; IC 95%=1,03-1,93).
Conclusão: Diabetes e hipertensão foram os principais fatores antenatais associados à
macrossomia. O parto cesáreo, desproporção feto-pélvica e ocorrência de tocotraumatismo
foram mais frequentes nos macrossômicos. |
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Objective: to evaluate the risk factors and maternal complications associated with neonatal
macrosomia in a regional reference public maternity hospital.
Methods: a case-control, observational, cross-sectional study, in which 654 mother-newborn
binomials were included, 327 macrosomic and 327 normosomic, born between June 2020 and
December 2021. Variables were analyzed according to antenatal, intrapartum, and neonatal
periods. For continuous variables, measures of central tendency and their respective measures
of variability/dispersion and Student's t test and Mann-Whitney test were used; for categorical
variables, simple and relative frequencies, Pearson's chi-square analysis, and risk estimation
by odds ratio with 95% confidence interval were used.
Results: The incidence of macrosomia was 7.14%. There was an association between
macrosomia and diabetes (OD=1.69; 95% CI =1.19-2.41), hypertension (OD=1.67; 95%
CI=1.10-2.54) and multiparity (OD=1.70; 95% CI=1.22-2.36). The mean duration of labor
was longer in normosomics than in macrosomics (p<0.05). During delivery, in macrosomic
patients, laceration of 2nd degree occurred mainly (n=50); in normosomic patients, laceration
of 1st degree was the most common (n=66). There was an association between macrosomia
and cesarean delivery (OD=2.56; 95% CI=1.87-3.52), tocotrauma (OD=5.14; 95% CI=1.12-
23.66), shoulder dystocia (OD=8.95; 95% CI =2.67-29.94), fetal-pelvic disproportion
(OD=10.52; 95% CI=3.17-34.89), longer maternal hospital stay (OD=2.16; 95% CI(1.40-
3.35) and male sex of the newborn(OD=1.41; 95% CI=1.03-1.93).
Conclusion: Diabetes and hypertension were the main antenatal factors associated with
macrosomia. Cesarean delivery, fetal-pelvic disproportion, and occurrence of tocotrauma
were more frequent in macrosomia. |
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