Fatores associados ao status de condução veicular em brasileiros com 65 anos ou mais

DSpace Repository

A- A A+

Fatores associados ao status de condução veicular em brasileiros com 65 anos ou mais

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Barbosa, Aline Rodrigues
dc.contributor.author Hauser, Eduardo
dc.date.accessioned 2023-06-28T18:25:24Z
dc.date.available 2023-06-28T18:25:24Z
dc.date.issued 2022
dc.identifier.other 381435
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247442
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2022.
dc.description.abstract Trata-se de estudo transversal cujo objetivo foi investigar as associações entre o status de condução veicular com características sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde, condições de saúde, sintomas depressivos, qualidade de vida e participação social entre brasileiros com 65 anos ou mais. A tese foi dividida em três artigos cujos objetivos foram: artigo 1) analisar os fatores associados ao status de condução veicular de brasileiros com 65 anos ou mais; artigo 2) analisar a associação do status de condução veicular com condições de saúde, atividade física (AF) e comportamento sedentário entre brasileiros com 65 anos ou mais; artigo 3) analisar a associação da condução veicular com participação social, AF, qualidade de vida e sintomas depressivos entre idosos brasileiros, de acordo com a faixa etária. No primeiro artigo foram utilizados dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Entrevista Telefônica (Vigitel), de 2018. Para os artigos 2 e 3, utilizou-se dados, da primeira onda (2015/2016), do Estudo Longitudinal da Saúde do Idoso (ELSI-Brasil),. Nos três artigos, a prevalência do hábito de dirigir foi verificada por autorrelato (sim/não). As demais variáveis do estudo foram: condições de saúde (percepção de saúde, presença de hipertensão e diabetes, doenças visuais, visão de longe, cognição, número de doenças crônicas, força muscular, velocidade de caminhada e equilíbrio estático); comportamentos relacionados à saúde (AF, comportamento sedentário, hábito de fumar e consumo abusivo de álcool); participação social, qualidade de vida, sintomas depressivos e solidão. Para análise de associação entre o status de condução veicular e as demais variáveis exploratórias foi utilizada regressão de Poisson, bruta e ajustada, com a apresentação das razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança (IC 95%). As análises foram realizadas no software R, utilizando-se o pacote Survey, considerando os respectivos pesos e planos amostrais. No artigo 1, a prevalência de motoristas foi de 28,83% em uma amostra de 15221 brasileiros. No modelo final, a AF no lazer e o maior tempo de tela foram positivamente associados à condução veicular. Houve associação inversa entre percepção de saúde negativa e a AF no deslocamento com a condução veicular. Nos dados do ELSI-Brasil (artigo 2), a prevalência de condutores foi de 18,78% em uma amostra de 3736 brasileiros. No modelo final, as características associadas à condução veicular foram: visão sem prejuízos, cognição normal, força de preensão manual e velocidade de marcha superiores, prática de AF moderada a vigorosa e ausência de comportamento sedentário excessivo. No artigo 3, a prevalência de condutores foi de 23,99% (65 a 74 anos) e 10,93% (=75 anos). Nos modelos finais, as características associadas à condução veicular foram: participação social, qualidade de vida e comportamento sedentário não excessivo (em ambos os grupos etários), ser suficientemente ativo em AF total e em AF moderada a intensa e apresentar menos sintomas depressivos e solidão (65 a 74 anos). Conclui-se que dirigir é um fenômeno multifatorial, associado às condições de saúde, a comportamentos relacionados à saúde e a determinantes psicossociais do envelhecimento. Recomenda-se a implementação de políticas públicas para que os idosos permaneçam dirigindo com autonomia e segurança.
dc.description.abstract Abstract: This is a cross-sectional study aimed at investigating the associations between driving status with sociodemographic characteristics, health-related behaviors, health conditions, depressive symptoms, quality of life, and social participation in Brazilians aged 65 years or older. This thesis has been divided with the following three objectives: Article 1) to analyze the factors associated with driving status in Brazilians aged 65 years and older; Article 2) to analyze the association of driving status with health conditions, physical activity (PA) and sedentary behavior in Brazilians aged 65 years and older; Article 3) to analyze the association of driving with social participation, PA, quality of life and depressive symptoms in older Brazilians according to age group. For the first article, data from the Surveillance System for Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Interview (VIGITEL) from 2018 were used. For articles 2 and 3, the database of the Longitudinal Study of Elderly Health (ELSI-Brazil), from the first wave (2015/2016), was used. In all three articles, the prevalence of the driving habit was verified by self-report (yes/no). The other study variables were: health conditions (health perception, presence of hypertension and diabetes, visual condition, distance vision, cognition, number of chronic diseases, muscle strength, walking speed, and static balance); health-related behaviors (PA, sedentary behavior, smoking habit, and history of excessive alcohol use); and social participation, quality of life, depressive symptoms, and loneliness. In the descriptive analyses, prevalence estimates were presented, and in the association analyses, crude and adjusted Poisson regression (95%CI) was used. The analyses were performed in R software, using the Survey package, considering the respective sample weights and plans. In paper 1, the prevalence of drivers was 28.83% in a sample of 15,221 Brazilians. In the final model, leisure-time PA and longer screen time were positively associated with driving. There was an inverse association between negative health perception and PA in commuting with driving status. About the ELSI-Brazil data (paper 2), the prevalence of drivers was 18.78% in a sample of 3,736 Brazilians. In the final model, the characteristics associated with driving status were: not impaired vision, normal cognition, higher handgrip strength and walking speed, moderate to vigorous PA practice, and non-excessive sedentary behavior. In paper 3, the prevalence of drivers was 23.99% (65 to 74 years) and 10.93% (=75 years). In the final models, the characteristics associated with driving status were: social participation, quality of life and not excessive sedentary behavior (both age groups); being sufficiently active in total PA and moderate to vigorous PA, having fewer depressive symptoms and loneliness (65 to 74 years). In the Brazilian older people, driving is a multifactorial phenomenon, associated with health conditions, health-related behaviors and psychosocial determinants of aging. It is recommended the implementation of public policies for older people to keep driving autonomously and safely. en
dc.format.extent 108 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Educação física
dc.subject.classification Envelhecimento
dc.subject.classification Direção de automóveis
dc.subject.classification Participação social
dc.subject.classification Idosos
dc.title Fatores associados ao status de condução veicular em brasileiros com 65 anos ou mais
dc.type Tese (Doutorado)
dc.contributor.advisor-co Borgatto, Adriano Ferreti


Files in this item

Files Size Format View
PGEF0621-T.pdf 2.302Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar