Relato de caso: taxa de prenhez em vacas com cria ao pé submetidas a progesterona 10 dias antes da IATF

Abstract

A IATF vem sendo amplamente utilizada e por esse motivo estratégias para melhoria dos resultados têm sido estudadas. O presente relato tem por objetivo avaliar o uso de progesterona (P4) injetável 10 dias antes da IATF sobre a taxa de prenhez de vacas com cria ao pé. Um grupo de vacas com 60 dias de pós-parto e escore de condição corporal 3,5 foi tratado com 0,15 g de progesterona injetável 10 dias antes do início do protocolo de IATF. Como controle foram utilizadas vacas com 60 dias de pós parto e escore de condição corporal de 3,5 que foram sincronizadas com um protocolo de IATF padrão com 3 manejos. Neste protocolo os animais foram tratados no D0 com um dispositivo vaginal de P4 e 2 mg de benzoato de estradiol IM. No D8 o dispositivo vaginal de P4 foi removido e foi administrado um análogo sintético de prostaglandina e 400 UI de eCG. Os animais foram inseminados no D10 e o diagnóstico de gestação foi realizado aos 30 dias após inseminação. A taxa de prenhez obtida foi de 20,58% no grupo tratado com P4 injetável e 31,03% no grupo controle. Dessa forma, concluímos que a progesterona injetável não melhorou a taxa de prenhez nas condições avaliadas por este estudo.

The FTAI has been widely used and for this reason strategies to improve results have been studied. This report aims to evaluate the use of injectable progesterone (P4) 10 days before FTAI on the pregnancy rate of cows with calves. A group of cows 60 days postpartum and body condition score 3.5 were treated with 0.15 g of injectable progesterone 10 days before the start of the FTAI protocol. As a control, cows with 60 days of postpartum and a body condition score of 3.5 were used, which were synchronized with a standard three management FTAI protocol. In this protocol the animals were treated on D0 with a P4 vaginal device and 2 mg IM estradiol benzoate. On D8, P4 vaginal device was removed and a synthetic prostaglandin analogue and 400 IU of eCG were administered. The animals were inseminated on D10 and the pregnancy diagnosis was performed 30 days after insemination. The pregnancy rate obtained was 20.58% in the group treated with injectable P4 and 31.03% in the control group. Thus, we conclude that injectable progesterone did not improve the pregnancy rate under the conditions evaluated in this study.