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Introdução: Na sala de parto, nos primeiros 60 segundos de vida do recém-nascido, conhecido como ‘minuto de ouro’, sua vitalidade é avaliada. Em alguns casos, é necessário o uso de suporte ventilatório de escolha menos invasiva, de maneira que uma ventilação invasiva pode resultar em lesões de traquéia e causar pneumotórax. Para diminuir os riscos de mortalidade, tempo de internação e infecções, pode-se utilizar o ressuscitador manual auto-inflável, mas o uso desse equipamento também pode trazer riscos como hiperoxigenação, barotrauma e volutrauma, pois esse dispositivo não apresenta parâmetros de pressão expiratória final positiva, volume corrente, pressão inspiratória positiva, tempo e fluxo inspiratório. Objetivo: Avaliar o conhecimento de graduandos da área da saúde no manuseio do dispositivo bolsa auto-inflável. Método: Estudo de caráter3 experimental, com discentes cursando o último ano dos cursos de fisioterapia e medicina, aos quais foi solicitado que respondessem um questionário sobre seus conhecimentos teóricos e práticos relacionados ao dispositivo e, de forma individual, realizaram três tentativas de manobra de insuflação, sugerindo a oferta de pressão adequada para um recém-nascido de 34 semanas de idade gestacional com peso ao nascimento de 1500g. Resultados: Entre os 29 participantes do estudo, 5 realizaram cursos de primeiros socorros, 1 foi temporário da Polícia Militar, 8 afirmam ter familiaridade com o equipamento, 2 receberam conhecimento teórico e prático em sala de aula ou cursos extraclasse sobre reanimação cardiopulmonar em neonatologia e pediatria. Em relação a segurança, 17 estão cientes dos riscos que a bolsa auto inflável utilizada de maneira incorreta pode trazer ao paciente e 3 discentes sentem segurança para manipular o equipamento oferecendo os parâmetros adequados. Na segunda etapa do estudo, apenas 3 dos participantes ofertaram 15 cmH2O, 7 ofereceram entre 10-15 cmH2O, 11 entre 5-10 cmH2O, 7 menos de 5 cmH2O e 1 participante 16 cmH2O. Conclusão: O protótipo desenvolvido foi capaz de mensurar as variáveis de PIP e PIF, de mecânica respiratória neonatal, a partir de um caso simulado de paciente neonatal com acadêmicos da área da saúde. |
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