Reuso de cascalho de perfuração de poços de petróleo offshore para produção de adubo organomineral :aspectos ecotoxicológicos do cascalho pré-sal e pós-sal

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Reuso de cascalho de perfuração de poços de petróleo offshore para produção de adubo organomineral :aspectos ecotoxicológicos do cascalho pré-sal e pós-sal

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Title: Reuso de cascalho de perfuração de poços de petróleo offshore para produção de adubo organomineral :aspectos ecotoxicológicos do cascalho pré-sal e pós-sal
Author: Martins, Ana Gabriela Mabe
Abstract: O petróleo é uma importante fonte de energia e de matérias primas do planeta e encontra-se na natureza ocupando os vazios de uma rocha porosa chamada rocha reservatório. A perfuração de poços de petróleo gera diversos resíduos entre os quais estão os fluidos e os cascalhos de perfuração. A maior preocupação da indústria de petróleo e gás se deve à quantidade desses resíduos gerados e seus contaminantes. Com isso, a Petrobras financiou o presente trabalho em parceria com a UFSC e a UFRRJ com a finalidade de encontrar doses seguras do cascalho para o uso na agricultura, como adubo organomineral. Para tanto, foram realizados testes ecotoxicológicos com o cascalho para avaliar seu efeito sobre a germinação de plantas e sobre a fauna edáfica. Foram avaliados cascalhos oriundos da extração marítima (Offshore), e de diferentes profundidades, pós-sal e pré-sal. Os resíduos foram tratados e triturados, para posterior avaliação em misturas com solo. Foram realizados experimentos laboratoriais e em casa de vegetação, com aplicações em solo artificial tropical, seguindo normas ABNT ou ISO: ensaios de fuga com colêmbolos (Folsomia candida) e minhocas (Eisenia andrei), de reprodução com colêmbolos (F. candida) e enquitreídeos (Enchytraeus crypticus), de crescimento e germinação com alface (Lactuca sativa). Com os testes de fuga foi possível observar que o cascalho tratado oriundo da camada pré-sal causou fuga nas espécies F. candida e E. andrei, a partir das concentrações de 0,25% e 1%, respectivamente, enquanto o cascalho pós-sal apresentou fuga a partir da proporção de 0,5%. Para a reprodução de colêmbolos, o cascalho do pós-sal tratado, não houve diferenças significativas em relação ao controle, enquanto o cascalho pré-sal apresentou redução significativa na reprodução dos colêmbolos nas concentrações a partir de 0,25%. No ensaio de reprodução com os enquitreídeos não houve redução significativa na reprodução para as concentrações testadas. No ensaio de germinação e crescimento de plantas de alface, para altura da parte aérea (cm) e comprimento de raiz (cm) não houveram diferenças significativas, enquanto para acúmulo de biomassa (mg) houve redução nos tratamentos pré-sal. Com isso, o cascalho pós-sal tratado na concentração de 0,25% (6,5 ton/ha), não apresentou efeitos negativos em nenhum dos ensaios, portanto seria o mais promissor para a produção de adubo organomineral. Os efeitos tóxicos observados podem estar relacionados à alta concentração de sais, principalmente de Na.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239019
Date: 2022-07-13


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