dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Tolfo, Suzana da Rosa |
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dc.contributor.author |
Pereira, Eliane França |
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dc.date.accessioned |
2022-08-16T23:19:02Z |
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dc.date.available |
2022-08-16T23:19:02Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
377956 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238301 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
Docentes e servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) de universidades estão expostos a diversos riscos psicossociais do trabalho, definidos como aspectos do contexto laboral e do trabalhador que, em interação, têm o potencial de causar danos à saúde, como o adoecimento por transtornos mentais comuns (TMCs). O objetivo geral desta pesquisa foi compreender a relação entre os riscos psicossociais do trabalho e TMCs em servidores públicos de uma universidade do Sul do Brasil, por meio da percepção dos próprios trabalhadores. Os objetivos específicos foram: identificar os riscos psicossociais do trabalho, verificar a ocorrência de TMCs e as relações entre os riscos psicossociais, danos físicos, psicológicos e sociais e TMCs e caracterizar a relação entre riscos psicossociais e TMCs. Foi utilizado o método misto, com 304 participantes na etapa quantitativa, que responderam, on-line, a um questionário sociodemográfico, à escala Self-Report Questionnaire e ao Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais no Trabalho, e a etapa qualitativa teve 12 participantes nas entrevistas semiestruturadas, realizadas via Skype. Para a análise quantitativa descritiva e inferencial foi utilizado o software STATA 14.1 e a abordagem qualitativa foi realizada por meio da Análise de Conteúdo de Bardin (2011). A maioria dos participantes foi do gênero masculino, casado/em união estável, sem filhos, com idade entre 41 e 50 anos, tinha renda familiar de 5 a 10 salários mínimos, formação em nível de doutorado, tempo de serviço de 1 a 5 anos, carga horária de 30 a 40 horas e trabalho em home office. Na análise quantitativa, os trabalhadores confirmaram a percepção de exposição aos riscos psicossociais do trabalho, sendo que os TAEs apontaram maior risco no Estilo Gerencialista e Falta de Sentido do Trabalho e menor risco no Estilo Coletivo e Divisão das Tarefas. Houve alta prevalência de TMCs entre os TAEs (61,49%) e os docentes (55,24%) e relação significativa positiva de TMCs com a variável tempo de instituição (menor). Os fatores Divisão das Tarefas, Estilo Gerencialista, Estilo Coletivo e Esgotamento Mental também tiveram relação com a variável TMCs. As dimensões do Sofrimento Patogênico no Trabalho (Esgotamento Mental, Falta de Reconhecimento e Falta de Sentido do Trabalho) indicaram maior probabilidade de causar tanto Danos Psicológicos quanto Sociais, bem como Esgotamento Mental e Falta de Reconhecimento apontaram maior ocorrência de Danos Físicos. Docentes apresentaram indícios de maior risco em Danos Psicológicos e Sociais. Nas entrevistas, houve predominância dos riscos psicossociais: sobrecarga de trabalho, dificuldades de comunicação, distanciamento e conflitos entre setores/chefias/colegas/ausência de suporte social no trabalho, problemas nas condições físicas e materiais, falta de realização pessoal e profissional, dificuldade de conciliação entre trabalho e vida pessoal, medo da morte/contaminação (pessoal e de familiares) e preocupações relacionadas à pandemia de doença por coronavírus 2019 (COVID-19). A exposição aos riscos psicossociais potencializados pelo ensino remoto durante a pandemia, principalmente, aos riscos do contexto de trabalho, que se apresentaram em maior número, ocasionou diversas implicações na saúde mental desses trabalhadores, com preponderância de sintomas ansiosos, depressivos e de cansaço/esgotamento mental e quadros de adoecimento compatíveis com TMCs, o que corroborou a análise quantitativa. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Professors and technical-administrative staff in education (TAEs) of universities are exposed to various psychosocial hazards at work, defined as aspects of the work and worker?s context that, in interaction, have the potential to cause harm to health, such as illness due to common mental disorders (CMDs). The general objective of this research was to grasp the relationship between psychosocial hazard at work and CMDs in civil servants of a university in Brazil?s South Region, through the perception of workers themselves. The specific objectives were: to identify psychosocial hazard at work, to verify the occurrence of CMDs and the relationship between psychosocial hazard, physical, psychological, and social harm and CMDs, and to characterize the relationship between psychosocial hazard and CMDs. The mixed method has been used, with 304 participants in the quantitative stage, who answered, online, a sociodemographic questionnaire, the Self-Report Questionnaire scale, and the Assessment Protocol for Psychosocial Hazard at Work, and the qualitative stage had 12 participants in semi-structured interviews, carried out via Skype. For the descriptive and inferential quantitative analysis, the software STATA 14.1 has been used and the qualitative approach has been taken by means of Bardin?s (2011) Content Analysis. Most participants were male, married/living in a marriage-like relationship, without children, aged between 41 and 50 years, had a family income between 5 and 10 minimum wages, a Ph.D. degree, length of work experience between 1 and 5 years, workload between 30 and 40 hours and home office work. In the quantitative analysis, workers confirmed the perception of exposure to psychosocial hazard at work, since TAEs showed greater risk in the Managerial Style and Lack of Meaning at Work and lesser risk in the Collective Style and Division of Tasks. There was high prevalence of CMDs in TAEs (61.49%) and professors (55.24%) and a significant positive relationship between CMDs and the variable (shorter) length of time in the institution. The factors Division of Tasks, Managerial Style, Collective Style, and Mental Exhaustion were also related to the variable CMDs. The dimensions of Pathogenic Suffering at Work (Mental Exhaustion, Lack of Recognition, and Lack of Meaning at Work) showed greater probability of causing both Psychological and Social Harm, as well as Mental Exhaustion and Lack of Recognition showed higher occurrence of Physical Harm. Professors showed signs of greater risk in Psychological and Social Harm. In the interviews, there was predominance of psychosocial hazard: work overload, communication difficulties, detachment, and conflicts between sectors/bosses/colleagues/absence of social support at work, issues with physical and material conditions, lack of personal and professional fulfillment, difficulty in work-life balance, fear of death/contamination (at the personal and family levels), and concerns related to the coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic. Exposure to psychosocial hazard potentiated by remote learning during the pandemic, especially to work-related risks, which appeared in greater number, had several implications for the mental health of these workers, with preponderance of anxious, depressive, and tiredness/mental exhaustion symptoms and illness history compatible with CMDs, thus corroborating the quantitative analysis. |
en |
dc.format.extent |
243 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Psicologia |
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dc.subject.classification |
Doenças mentais |
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dc.subject.classification |
Riscos Ocupacionais |
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dc.subject.classification |
Universidades e faculdades públicas |
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dc.title |
Riscos psicossociais do trabalho e transtornos mentais comuns em servidores de uma universidade pública |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Nunes, Carlos Henrique Sancineto da Silva |
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