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Objetivos: Avaliar a qualidade de vida (QV) dos acadêmicos de medicina da UFSC no contexto da pandemia da COVID-19 e fatores associados. Método: Estudo tipo survey prospectivo, analítico e unicêntrico. A QV foi avaliada, entre agosto e setembro de 2021, por um formulário online enviado por e-mail aos acadêmicos, contendo 12 questões abordando aspectos sociodemográficos e o questionário WHOQOL–bref. Resultados: Foram avaliados 163 acadêmicos, 94 (57,7%) do sexo feminino, maior parte cursando o internato (42,9%) com predominância etária entre 22 e 24 anos (43,6%). Quanto às pontuações do WHOQOL-bref, 19,6% se enquadraram no grupo "precisa melhorar". Nos domínios, os escores foram: 70,79% (Geral), 70,95% (Físico), 65,94% (Psicológico), 71,77% (Social) e 74,72% (Ambiente). As variáveis sexo feminino (p=0,004), piora da condição socioeconômica (p=0,002) e do sono (p=0,014) e excessiva exposição a telas (p=0,007) estiveram associadas a pontuações mais baixas, enquanto cursar o internato médico (p<0,001), uso habitual de álcool (p=0,023) e prática de exercícios físicos (p<0,001) associaram-se com melhores escores em um ou mais domínios. Conclusões: 19,6% da amostra se enquadrou no grupo com pior QV. Houve menor pontuação no domínio psicológico. As variáveis sociodemográficas exerceram influência distinta nos domínios do WHOQOL-bref. É necessário atenção especial aos acadêmicos de medicina, visando ações de suporte, especialmente no intuito de intervir nos determinantes de saúde e promover QV. |
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