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No sentido de apresentar a implementação de um novo modelo de aprendizagem, através de um estudo de caso que ocorreu como extensão da graduação na UFSC, o projeto piloto Academia Sapientia, nos orientamos pela seguinte questão de pesquisa: como aplicar a Neoaprendizagem em programas de extensão da graduação nas universidades públicas no Brasil, empoderando professores e alunos a se tornarem agentes de inovação, promotores de empreendimentos de futuro, em um mundo volátil, incerto, complexo, ambíguo, frágil, ansioso, não linear e incompreensível (VUCA/BANI)? O presente estudo apresentada os principais elementos que compõem os temas propostos, como a neoaprendizagem, a extensão da graduação, mundo VUCA e mundo BANI, os agentes de inovação, os habitats de inovação e os ecossistemas de inovação. Discutiu-se sobre os caminhos a serem percorridos pelas universidades brasileiras, na busca por implementar novos métodos de ensino/aprendizagem em um cenário de constantes mudanças, e ainda coproduzindo dentro de ambientes tecnológicos e inovadores. A pesquisa também questiona sobre as dificuldade de realizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, de forma indissociável, onde sua efetivação ainda é prejudicada, por sobrecargas das atividades desenvolvidas pelos docentes e alunos, falta de recursos, ou ainda pelo desconhecimento de sua importância, inviabilizando assim, a construção de projetos de extensão universitária que atendam as demandas da comunidade. Cabe salientar que este estudo discute preliminarmente, questões cujas reflexões permitam auxiliar a compreensão e a aplicabilidade do método da Neoaprendizagem nas universidades públicas do Brasil. |
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