Avaliação da formação de biofilme e adesão de Candida albicans em polimetilmetacrilato termicamente ativado e em impressão 3D

Abstract

O objetivo deste trabalho foi comparar a adesão de Candida albicans e quantificar o biofilme formado sobre resinas acrílicas termopolimerizável (RAT) e de impressão 3D (RAI). Os espécimes foram confeccionados (20 x 10 x 2 mm; n = 39/ material) pelos métodos de polimerização convencional (RAT) e delineamento em software Autodesk Meshmixer, seguido de impressão (RAI). A rugosidade inicial foi padronizada em rugosímetro e o inóculo de C. albicans ATCC 10231 em 107 células/ mL. O biofilme monoespécie foi submetido as análises de adesão e quantificação, em triplicata, pelos métodos de contagem de unidades formadoras de colônias (UFC/mL) e coloração por cristal violeta, seguido de leitura da densidade óptica, respectivamente. Análises qualitativas foram realizadas por microscopia eletrônica de varredura. A normalidade dos dados utilizou o teste Shapiro-Wilk e a comparação da rugosidade o teste Kruskal Wallis. O teste U de Mann-Whitney foi empregado para as comparações entre resinas, quanto a contagem de UFC + 1/mL (log10) e os valores da densidade óptica. O nível de confiança foi de 95% (α < 0,05). RAT (5,78 ± 0,43) apresentou contagem de UFC/mL (p < 0,001) maior que RAI (4,84 ± 0,39). Houve diferença na quantificação do biofilme de C. albicans (p < 0,001) com maior acúmulo sobre RAT (1,59 ± 0,31) em comparação a RAI (1,10 ± 0,14). As análises qualitativas foram correspondentes as quantitativas. Conclui-se que a adesão e acúmulo de biofilme de C. albicans foi menor na resina acrílica de impressão 3D em comparação à resina acrílica termopolimerizável.

The aim of this study was to compare the adhesion of Candida albicans and quantify the biofilm grown on thermo-polymerizable acrylic resins (TAR) and 3D-printed acrylic resins (PAR). The specimens were made (20 x 10 x 2 mm; n = 39/material) by conventional polymerization methods (TAR) and outlined in the Autodesk Meshmixer software, followed by 3D printing (PAR). The initial roughness was standardized with a surface roughness meter and C. albicans (ATCC 10231) was inoculated in 107 cells/mL. The monospecies biofilm was submitted to adhesion and quantification analyses, in triplicate, using methods of counting colony forming units (CFU/mL) and crystal violet staining, followed by optical density reading, respectively. Qualitative analyses were performed by scanning electron microscopy (SEM). The Shapiro-Wilk test was used for the data normalization and the Kruskal Wallis test was used for the roughness comparison. The Mann-Whitney U test was used for the comparison between resins, in terms of CFU count + 1/mL (log10) and optical density values. The confidence level was 95% (α < 0.05). TAR (5.78 ± 0.43) presented a higher CFU/mL count (p < 0.001) than PAR (4.84 ± 0.39). There was a difference in the quantification of C. albicans biofilm (p < 0.001) with greater accumulation on TAR (1.59 ± 0.31) compared to PAR (1.10 ± 0.14). The qualitative analyses corresponded to the quantitative analyses. It was concluded that the adhesion and accumulation of the C. albicans biofilm was lower on the 3D-printed acrylic resin compared to the thermo- polymerizable acrylic resin.