dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Bueno, Juliana Salles Machado |
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dc.contributor.author |
Mezacasa, Roseline |
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dc.date.accessioned |
2021-08-23T14:05:27Z |
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dc.date.available |
2021-08-23T14:05:27Z |
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dc.date.issued |
2021 |
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dc.identifier.other |
371641 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226949 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2021. |
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dc.description.abstract |
Esta pesquisa historiográfica propõe-se a compartilhar histórias indígenas. Para tanto, o estudo se sustenta tanto em registros documentais quanto em oralidades do povo Makurap. A região onde tradicionalmente o povo Makurap habita ? território que envolve a Bacia do rio Branco e rio Colorado, afluentes da margem direita do rio Guaporé ? foi efetivamente ocupada pela indústria extrativista, ao longo do século XX, na constituição de seringais. O objetivo da pesquisa foi historicizar o processo em que os territórios, tradicionalmente habitados pelo povo Makurap, foram transformados em ocupação seringalista, entretanto, a partir das perspectivas indígenas, das experiências que atravessaram as décadas do século XX. Este estudo historiográfico foi realizado tomando como ponto de partida a escuta profunda das histórias indígenas, evidenciando, a partir dos protagonistas dessa história, um habitar antigo naqueles territórios transformados em terras devolutas pelo Estado brasileiro e, consequentemente, em seringais. Ao longo do século XX os impactos da presença dos ere (não indígenas) do seringal nos territórios indígenas trouxeram inúmeros desafios às trajetórias do povo Makurap, experiências que ficaram marcadas por histórias de violências físicas, violências simbólicas, epidemias avassaladoras ? tal como a de sarampo em 1954, que ceifou centenas de vidas indígenas. Em toda a região, a engrenagem extrativista valeu-se de seus corpos, utilizando-os enquanto mão de obra em inúmeras funções no interior dos seringais, dentre elas a função de indígenas seringueiros, em que sofreram todo tipo de explorações econômicas. Contudo, o povo Makurap, juntamente com os outros povos na região, em diferentes períodos e circunstâncias, costurou experiências múltiplas de resistência e re-existência no interior dos seringais que ocupavam suas terras tradicionais. Costurando protagonismos que envolvem, entre outros acontecimentos históricos importantes, a demarcação da Terra Indígena Rio Branco na década de 1980 e a retirada da estrutura do seringal das suas terras, malhando a permanência no habitar do território tradicional, ou mesmo em partes dele. Todas essas temáticas são abordadas ao longo do presente estudo. Para tanto, utilizamos dos princípios metodológicos da etno-história, que perpassa o cruzamento de diversas áreas do conhecimento ? história, antropologia, geografia, arqueologia, entre outras ?, dialogando com diversas fontes históricas, dentre elas as narrativas das anciãs e dos anciões registradas ao longo dos trabalhos de campo, além da análise de documentos escritos, bem como as experiências territoriais e etnográficas. |
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dc.description.abstract |
Abstract: The present historiographical research proposes to share indigenous histories. To achieve that, the study is based both in written records and Makurap oral sources. The region traditionally inhabited by the Makurap people encompasses the Branco and Colorado Rivers? Hydrographic Basin, which is a tributary of the Guaporé River in its right bank ?located in the Brazilian state of Rondônia. That territory was effectively captured by the rubber extraction industry throughout the twentieth century, forming the seringais. The studys?s goal was to historicize ? from the indigenous perspective of those experinces through several decades ? the occupation process of these traditionally Makurap territories by the rubber industry. The research?s starting point was the profound listening of indigenous histories, whose protagonists show an ancient inhabitation of territories defined as vacant lands by the Brazilian State, and consequently converted into seringais. The ere (non-indigenous) presence in indigenous territory turned seringal, throughout the twentieth century, brought countless challenges to the Makurap people's path: their experiences were marked by physical and symbolic violence, as well as ravaging epidemics ? such as that of measles in 1954, which took hundreds of indigenous lives. The extractivist activity across the region used indigenous bodies as work force in several roles inside the seringais, like that of indigenous seringueiros (rubber extractors) in which they suffered all kinds of economic exploitation. Nevertheless, in different periods and circumstances, the Makurap people and other folk from the region wove multiple resistance and re-existence experiences inside the seringais which occupied their traditional land. The resulting mesh of experiences includes, among other important historical happenings, the demarcation of the Rio Branco Indigenous Land in the 1980s and the removal of the seringal structure from their lands, ensuring the inhabitation of the traditional territory, or parts of it. All of these themes are addressed throughout this study. For that end, we use the methodological principles of ethnohistory, which encompasses history, anthropology, geography, archaeology, among other knowledge areas. We establish a dialogue with different historical sources, including the narratives of indigenous elders registered during field work, the analysis of written documents, and the territorial and ethnographic experiences. |
en |
dc.format.extent |
306 p.| il., gráfs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
História |
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dc.subject.classification |
Índios Makurap |
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dc.subject.classification |
Seringal |
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dc.subject.classification |
Nativos |
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dc.title |
Por histórias indígenas: o povo Makurap e o ocupar seringalista na Amazônia |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Nötzold, Ana Lúcia Vulfe |
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