Ao Monstro, com carinho: uma investigação sobre o medo e o riso nas literaturas de horror-humor infantojuvenis
Show simple item record
dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Vasconcelos, Silvia Inês Coneglian Carrilho de |
|
dc.contributor.author |
Figueiredo, Carolina Severo |
|
dc.date.accessioned |
2021-08-23T12:45:32Z |
|
dc.date.available |
2021-08-23T12:45:32Z |
|
dc.date.issued |
2021-08-22 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226718 |
|
dc.description.abstract |
Neste projeto pretendeu-se investigar a relação entre horror e humor na literatura infantojuvenil, a partir das discussões sobre o cômico e o grotesco em Bakhtin (1989) e Propp (1992), e sobre o riso como ferramenta cultural em Bergson (1999) e Minois (2007). Como objetivo geral buscou-se contribuir para a ampliação dos estudos no campo da literatura de horror-humor, a partir da hipótese de que o texto literário de horror-humor pode servir de agente catártico de enfrentamento do medo, em se considerando a noção de dispositivo de poder (Foucault, 1999). A partir de um olhar sobre medo e riso como elementos sociais e políticos, e como afetos situados historicamente, foi constatado que tanto horror quanto humor se tornam complementares em diferentes épocas e culturas. Dos relatos carnavalescos medievais à literatura gótica, o contato entre horror e humor tem se desenvolvido de formas frutíferas, culminando hoje nos mais variados produtos culturais de comédias de horror ou terrir, como o gênero é mais comumente conhecido no Brasil. O medo e o riso se atravessam no tempo e se materializam na literatura, cinema e artes visuais, e essa sobreposição paradoxal se demonstra fecunda para reflexões de base científica, acadêmica e filosófica, apesar de ainda serem escassos os estudos específicos sobre este tema. Por fim, a partir da base teórica e da criação de planos de aula de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental, é proposto que o riso pode ser um contradispositivo (Agamben, 2005) do medo como dispositivo biopolítico de controle, e a literatura infantojuvenil tem a potência de desenvolver a experimentação simbólica desses afetos. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Discurso |
pt_BR |
dc.subject |
Humor |
pt_BR |
dc.subject |
Horror |
pt_BR |
dc.subject |
Literatura infantojuvenil |
pt_BR |
dc.subject |
Ensino de língua materna |
pt_BR |
dc.title |
Ao Monstro, com carinho: uma investigação sobre o medo e o riso nas literaturas de horror-humor infantojuvenis |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
Files in this item
This item appears in the following Collection(s)
Show simple item record
Search DSpace
Browse
-
All of DSpace
-
This Collection
My Account
Statistics
Compartilhar