Farinha de microalgas como ingrediente em dietas para o camarão-branco-do-pacífico

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Farinha de microalgas como ingrediente em dietas para o camarão-branco-do-pacífico

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Vieira, Felipe do Nascimento
dc.contributor.author Miranda, Camilla Souza
dc.date.accessioned 2021-08-23T10:54:43Z
dc.date.available 2021-08-23T10:54:43Z
dc.date.issued 2021-08-21
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226351
dc.description Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Agrárias Curso de Engenharia de Aquicultura pt_BR
dc.description.abstract Os principais ingredientes utilizados na fabricação de rações para camarões marinhos são a farinha de peixe como fontes de proteínas e o óleo de peixe como fontes de ácidos graxos de cadeia longa. Porém, a disponibilidade e preço de mercado destes ingredientes são variáveis e dependentes em grande parte da pesca extrativista. A substituição da farinha de peixe na dieta de camarões por ingredientes alternativos de origem animal e vegetal já é conhecida. As farinhas de microalgas têm potencial para substituição do óleo de peixe na dieta de camarões, pois as microalgas possuem bom perfil de ácidos graxos e já estão naturalmente na cadeia alimentar dos organismos aquáticos. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o uso das microalgas Nannochloropsis spp. e Auranthiochytrium limacinum como ingredientes nas rações do camarão marinho Litopenaeus vannamei em cinco níveis de substituição (0, 25, 50, 75, 100%). O experimento foi realizado no Laboratório de Camarões Marinhos da UFSC. Foi feito o cultivo em sistema de água clara, contendo 40 camarões por tanque de 500L, com peso inicial de 3,37 ± 0,29g, alimentados quatro vezes ao dia de acordo com conversão alimentar programada. Os tratamentos foram feitos em triplicata e cada tanque continha sistema de aeração constante e aquecimento da água. As renovações foram feitas uma vez ao dia a uma taxa de 80% do volume final do tanque. Após 49 dias de cultivo foram avaliados os parâmetros zootécnicos e feita a análise de composição de ácidos graxos no músculo dos animais. A formulação se mostrou adequada e foi refletida no crescimento dos animais, que foi em média 1,89 gramas por semana, considerado excelente para um experimento de fase de engorda em sistema de água clara. Não houve diferença estatística significativa nos parâmetros zootécnicos entre os tratamentos nem na composição de ácidos graxos no músculo dos animais. A sobrevivência ficou elevada e a substituição total do óleo de peixe não prejudicou esses parâmetros, uma vez que o crescimento foi semelhante entre os camarões do controle e do tratamento com 100 % de substituição. A dieta com 100 % de substituição do óleo de peixe pela farinha de microalgas teve excelentes resultados zootécnicos, mostrando que é possível a formulação de uma dieta de alto desempenho sem óleo ou farinha de peixe contribuindo para a sustentabilidade da aquicultura. pt_BR
dc.format.extent Resumo + Vídeo pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis pt_BR
dc.subject Aquicultura pt_BR
dc.subject Litopenaeus vannamei pt_BR
dc.subject Microalgas pt_BR
dc.subject DHA pt_BR
dc.subject EPA pt_BR
dc.title Farinha de microalgas como ingrediente em dietas para o camarão-branco-do-pacífico pt_BR
dc.type Video pt_BR


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