Abundância e biomassa de Bolivina ordinaria ao longo do Quaternário: estudo aplicado à paleocirculação e paleoprodutivade marinha na Bacia de Pelotas

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Abundância e biomassa de Bolivina ordinaria ao longo do Quaternário: estudo aplicado à paleocirculação e paleoprodutivade marinha na Bacia de Pelotas

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Bonetti, Carla
dc.contributor.author Tortora, Patrícia
dc.date.accessioned 2021-08-18T16:12:54Z
dc.date.available 2021-08-18T16:12:54Z
dc.date.issued 2021-08-18
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225909
dc.description Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica - Universidade Federal de Santa Catarina - Centro de Ciências Físicas e Matemáticas – CFM - Coordenadoria Especial de Oceanografia - Oceanografia pt_BR
dc.description.abstract Foraminíferos são amplamente utilizados como proxies oceanográficos devido a sua abundância, rápida resposta às alterações ambientais e potencial de preservação das suas testas. Dessa forma, proxies baseados em espécies ou associações de foraminíferos bentônicos podem ser utilizados para reconstruir diversos parâmetros oceanográficos, como distribuição de massas de águas, teor de oxigênio e fluxo de matéria orgânica para o fundo oceânico. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as respostas biométricas da espécie Bolivina ordinaria aos períodos de flutuações na produtividade primária e variações na circulação oceânica, ao longo do Quaternário tardio, no talude da Bacia de Pelotas. Para isso, foram usadas fotomicrografias digitais e medidas automatizadas das testas, obtidas pelo software AxioVision (Zeiss) e pelo pacote ForImage, disponível no software R. O estudo baseou-se na análise de 947 testas de B. ordinaria, provenientes de 58 amostras distribuídas ao longo dos testemunhos SIS-188, SIS-249 e REG-566, coletados nas profundidades de 1514 m, 2091 m e 2460 m, respectivamente. A forte correlação estatística entre o comprimento e o volume da testa de cada espécime, nos permitiu utilizar um modelo de regressão linear para complementar a série de dados sem a necessidade de aquisição de imagens 3D de todos os organismos analisados. Nestes testemunhos foram identificadas dez espécies da família Bolivinitidae: B. compacta, B. doniezi, B. lowmani, B. ordinaria, Bolivina sp., B. striatula, Brizalina sp., Brizalina spinescens, Brizalina subaenariensis, Brizalina subspinescens. B. ordinaria foi a espécie mais abundante da família, com distribuição na forma de picos ao longo dos estágios isotópicos marinhos (EIM) 5 a EIM 1. Quanto ao tamanho, foram observados comprimentos de testas maiores no EIM 5 (SIS-249) e menores no EIM 2 (SIS-188). A biomassa acumulada foi maior no EIM 5 (interglacial) do testemunho SIS-249 e menor no EIM 3 do SIS-188. As flutuações observadas na abundância e biomassa de B. ordinaria são compatíveis com as mudanças nas variações do nível do mar; na distribuição das massas d´água (APAN e ACS) e na produtividade primária ocorrida entre os períodos interglaciais e glaciais. Os resultados sugerem que esta espécie infaunal (intermediária profunda) é favorecida pelo aporte regular de matéria orgânica refratária durante os períodos mais quentes, perdendo a competição com outras espécies da infauna rasa e epifauna durante os períodos glaciais, quando aumenta o fluxo de matéria orgânica lábil. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.rights Open Access
dc.subject Paleoceanografia pt_BR
dc.subject Atlântico Sul pt_BR
dc.subject Margem Continental pt_BR
dc.title Abundância e biomassa de Bolivina ordinaria ao longo do Quaternário: estudo aplicado à paleocirculação e paleoprodutivade marinha na Bacia de Pelotas pt_BR
dc.type Video pt_BR


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31_SIC_PATRICIA_TORTORA.mp4 47.91Mb MPEG-4 video View/Open vídeo 31 SIC

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