dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Oliveira, Guilherme de |
|
dc.contributor.author |
Daer, Mariana Pedrazzi |
|
dc.date.accessioned |
2020-12-14T13:47:06Z |
|
dc.date.available |
2020-12-14T13:47:06Z |
|
dc.date.issued |
2020-12-07 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/218380 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A estrutura demográfica no Brasil apresenta uma tendência de reversão da pirâmide etária,
com maior concentração da população na parcela superior, os idosos, e um achatamento da
parcela inferior, população mais jovem. Dados estatísticos da população mostram que as
mulheres representam maioria na população idosa, devido à maior expectativa de vida
comparada à expectativa projetada para os homens. Porém, essas mulheres, mesmo sendo
maioria, possuem uma trajetória no mercado de trabalho até a aposentadoria em condições
desiguais comparada aos homens. A aposentadoria é o benefício que as pessoas que atingem
determinada idade, condição ou tempo de contribuição usufruem, resultado, na sua grande
maioria, de anos de contribuição, sendo ela compulsória ou facultativa. As contribuições
emitidas ao longo da vida laboral, ou a ausência delas, impactam diretamente no bem estar
das mulheres na terceira idade através do benefício da aposentadoria. Segundo a literatura, a
desigualdade de gênero no mercado de trabalho e, consequentemente, na aposentadoria pode
ser resultado de alguns fatores: menores remunerações, dupla jornada de trabalho e
maternidade. Mesmo com as mulheres mais escolarizadas, a análise dos dados de mercado
de trabalho aponta para a existência do que a literatura chama de “teto de vidro”, estrutura
que impede as mulheres de alcançar níveis mais elevados e ultrapassar barreiras no mercado
de trabalho. A teoria econômica clássica encontra falhas para explicar este hiato de gênero.
Segundo a economia feminista e de gênero, a teoria neoclássica do agente racional não
considera a dinâmica social das mulheres que leva à desigualdade de gênero. Diante do
exposto, o presente trabalho tem como objetivo analisar se há um hiato de gênero na
previdência social no Brasil e os possíveis elementos que o justificam. Para realização desta
análise, foram utilizados dados abertos da previdência social disponibilizados pelo SPREV e
IBGE; e para análise do mercado de trabalho, os dados da PNAD Contínua - IBGE e do
DIEESE. Os resultados indicam a presença de hiato de gênero na previdência social no
Brasil, e que a causa esteja relacionada à estrutura do mercado de trabalho que mantém uma
dinâmica desigual para as mulheres. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The demographic structure in Brazil shows a tendency of reversing the age pyramid, with a
greater concentration of the population in the upper portion, the elderly, and a flattening of
the lower portion, the younger population. Statistical data on the population show that women
represent the majority in the elderly population, due to the higher life expectancy compared
to the projected expectation for men. However, these women, even though they are the
majority, have a trajectory in the labor market until retirement in unequal conditions
compared to men. Retirement is the benefit that people who reach a certain age, condition or
time of contribution have, resulting, for the most part, from years of contribution, being either
compulsory or optional. Contributions made throughout working life, or the absence of them,
have a direct impact on the well-being of women in old age through the benefit of retirement.
According to the literature, gender inequality in the labor market and, consequently, in
retirement can be the result of a number of factors: lower salaries, double workload and
maternity. Even for the higher graduated women, the analysis of labor market data points to
the existence of what the literature calls a "glass ceiling," a structure that prevents women
from reaching higher levels and overcoming barriers in the labor market. Classic economic
theory flaws to explain this gender gap. According to feminist and gender economics, the
neoclassical theory of the rational agent does not consider the social dynamics of women that
leads to gender inequality. In view of the presented, this paper aims at analyzing whether
there is a gender gap in social security in Brazil and the possible elements that justify it. For
this analysis, open social security data made available by SPREV and IBGE were used; and
for labor market analysis, data from PNAD Continua - IBGE and DIEESE. The results
indicate the presence of a gender gap in social security in Brazil, and that the cause is related
to the structure of the labor market that maintains an unequal dynamic for women. |
pt_BR |
dc.format.extent |
58 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
|
dc.subject |
Hiato de gênero |
pt_BR |
dc.subject |
Previdência |
pt_BR |
dc.subject |
Mercado de trabalho |
pt_BR |
dc.title |
Análise do hiato de gênero na previdência social do Brasil |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |