dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
|
dc.contributor.advisor |
Reales, Liliana Rosa |
|
dc.contributor.author |
Skrepetz, Inês |
|
dc.date.accessioned |
2020-10-21T21:31:53Z |
|
dc.date.available |
2020-10-21T21:31:53Z |
|
dc.date.issued |
2020 |
|
dc.identifier.other |
369447 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216601 |
|
dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Literatura, 2020. |
|
dc.description.abstract |
O arquivo é um conceito sempre em deslocamento, sujeito a novas e diferentes interpretações de acordo a cada época. A leitura dos arquivos se entrecruza com diferentes teorias e críticas contemporâneas para que se possa sistematizar a hipótese. O questionamento a seguir é o ponto central de nossa partida: Com vista ao corpus principal - Dos veces junio (2002), Ciencias Morales (2007), Cuentas pendientes (2010), em relação com o entre-romance inacabado e inédito Cuerpo a tierra - como as narrativas de Kohan operam com os arquivos da memória e as memórias do arquivo? A hipótese é que, ao se desviarem do percurso do plano testemunhal e autobiográfico, bem como das categorias de romances históricos e políticos tradicionais, as narrativas operam por meio de uma arqueologia ou arqueologias, em sua dimensão plural, das memórias do arquivo e dos arquivos da memória. Por coincidirem com um distanciamento temporal, escritos cerca de vinte a trinta anos após o período da última ditadura argentina (24/03/1076-10/12/1983), podemos dizer que as arqueologias de suas ficções deixam de ser sobre \"o que aconteceu\" e lançam as seguintes indagações \"como aconteceu?\" \"como isso foi possível acontecer?\", pergunta que beira a obsessão, essa que se desdobra em imaginação ética e política, com efeitos de análise. Arqueologias-imaginação-montagens a partir dos restos, fragmentos, ou seja, do que restou da ditadura, da Guerra das Malvinas, tornando-se um gesto que interroga o já-dito e o petrificado, para que emirja o não-dito, por isso podemos pensar os arquivos literários de Kohan, na mesma via, como ?arqueologias? e arquivos atravessados por silêncios e sobrevivências. Contudo, se o arquivo guarda projetos abandonados e em andamento, podemos ler no arquivo-Kohan um projeto de desconstrução de Mitre (e em extensão de desconstrução da guerra), e num jogo de radicais transforma-se em gesto de an-arqueologias, abrindo espaço para pensar a guerra nos dias atuais em sua dimensão mundial, a guerra líquida, logo a democracia, a justiça e a Revolução por vir. |
|
dc.description.abstract |
Abstract: The archive is a concept always on the move. In their different changes and mutations, the archive always gets other shades and faces. Reading these archives intersects with different theories and contemporary criticism so that we can systematize the hypothesis. When we move to a reverse point of how the narratives of MartínKohan were and are read by certain part of contemporary criticism among some different possible questions, the following question is the central point of our start: Overlooking the main corpus - Dos veces junio (2002), Ciencias Morales (2007), Cuentas pendientes (2010), in relation to the 'between-romance' unfinished and unpublished Cuerpo a tierra - How the Kohan narratives operate with the memory from archives and archives from memories? The hypothesis that is, by diverting the route of testimonial and autobiographical plan as well as the categories of historical and traditional political novels, narratives operate through an archeology or archaeologies, in its plural dimension, of the archives from memories and memory from archives. By coinciding with a time gap, written about twenty to thirty years after the dictatorial period, we can say that the archaeologies of his fictions are no longer about \"what happened\", and launch the following questions: \"How it happened?\" \"How it was possible to happen?\", bordering on obsession, one that unfolds in ethics and political imagination, with the purpose of analysis.Archaeologies-imagination-montages from the remains, fragments, or what's left of the dictatorship, of the Falklands War, becoming a gesture that questions the already-said and petrified, so that emerge the unsaid, by that we can think of the literary archives of Kohan, in the same way as \"archaeologies\" and crossed archives by silences and survivals. However, if the archive guard abandoned and ongoing projects, we can read the Kohan-Archive a project of deconstructing Mitre (and in extension the deconstruction of war), and a radical game turns into anakoeologies gesture, opening space to think about the war nowadays in its global dimension, the liquid war, then democracy, justice and the revolution to come. |
en |
dc.format.extent |
327 p.| il. |
|
dc.language.iso |
por |
|
dc.subject.classification |
Literatura argentina |
|
dc.subject.classification |
Arquivos pessoais |
|
dc.subject.classification |
Malvinas, Guerra das, 1982 |
|
dc.subject.classification |
Ditadura |
|
dc.title |
O baú de Martín Kohan: an-arqueologias do corpus e a potência dos espectros |
|
dc.type |
Tese (Doutorado) |
|