Efeitos da manipulação vertebral e educação em dor na cervicalgia crônica: estudo clínico randomizado e controlado

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Efeitos da manipulação vertebral e educação em dor na cervicalgia crônica: estudo clínico randomizado e controlado

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Santos, Adair Roberto Soares dos
dc.contributor.author Bracht, Marcelo Anderson
dc.date.accessioned 2020-10-21T21:09:35Z
dc.date.available 2020-10-21T21:09:35Z
dc.date.issued 2019
dc.identifier.other 369213
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/214775
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2019.
dc.description.abstract A dor cervical figura em quarto lugar no mundo como uma das condições de saúde que mais promove incapacidade, o que está intimamente ligado a altas taxas de absenteísmo, limitação das atividades de vida diária e decréscimo da participação social dos indivíduos. Embora exista evidência disponível sugerindo que a terapia manipulativa seja efetiva no tratamento da dor cervical, a qualidade da evidência varia de moderada a baixa e o regime de tratamento ideal ainda não foi estabelecido. Assim, nesta tese foi avaliada a efetividade da manipulação vertebral combinada com educação em dor em indivíduos com dor cervical crônica. Para tanto, foi realizado um estudo clínico randomizado e controlado, com dois braços paralelos, avaliadores e pacientes cegos. Noventa indivíduos com dor cervical crônica foram randomizados em dois grupos: O grupo experimental (manipulação vertebral) e o grupo controle (sham). Ambos os grupos receberam educação em neurociência da dor. Os sujeitos receberam 2 atendimentos semanais, por 4 semanas consecutivas, totalizando 8 atendimentos. Avaliadores cegos à alocação e ao tratamento procederam à avaliação dos seguintes desfechos, na linha de base e na 4ª e 12ª semanas após a randomização: Intensidade da dor (NPRS), limiar de dor à pressão (PPT), índice de incapacidade do pescoço (NDI), cinesiofobia (TSK), medos e crenças de evitação (FABQ) e qualidade de vida (SF-12). No seguimento da 4ª semana os sujeitos que receberam o tratamento de manipulação vertebral tiveram uma melhora estatisticamente significativa, superior ao grupo controle nos desfechos intensidade da dor (-1,30; 95% IC -2,23 a -0,37), incapacidade (-2,72; 95% IC -5,18 a -0,25) e medos e crenças de evitação sobre atividade física (-2,64; 95% IC -4,54 a -0,73), bem como um aumento do limiar de dor à pressão na região de C1 (1,67; 95% IC 0,46 a 2,88), C7 (1,78; 95% IC 0,09 a 3,47) e TS (1,70; 95% IC 0,06 a 3,33). Na 12ª semana o grupo manipulação foi superior ao sham na intensidade da dor (-1,37; 95% IC -2,6 a -0,15), limiar de dor à pressão em C1 (1,32; 95% IC 0,09 a 2,54) e TS (2,46; 95% IC 0,79 a 4,13). Conclui-se que os participantes do grupo que receberam a manipulação vertebral apresentaram uma melhora clínica superior aos participantes do grupo controle (sham). Os nossos dados confirmam e estendem os achados da literatura e reforçam que a terapia manipulativa apresenta benefícios para pacientes com cervicalgia.
dc.description.abstract Abstract: Neck pain figure in the fourth place in the world as one as the most disabling health conditions, which is closely linked to high rates of absenteeism, limitation of daily living activities and decreased social participation of individuals. Although, there is available evidence suggesting that manipulative therapy is effective in the neck pain treatment, evidence quality is low to moderate and the ideal treatment regimen has not been established. Thus, in this thesis the efficacy of spinal manipulation combined with pain education in individuals with chronic neck pain was evaluated. Therefore, a randomized controlled trial, with 2 parallel arms and blinded assessors and patients was performed. Ninety subjects with chronic neck pain were randomized in two groups: Experimental group (spine manipulation) and the control group (sham). Both groups received pain neuroscience education. Subjects received two sessions per week over four weeks of treatment, totaling eight sessions. Blind assessors for allocation and treatment evaluated the following outcomes, at baseline, the 4th and 12th weeks after randomization: Pain intensity (NPRS), pressure pain threshold (PPT), neck disability index (NDI), kinesiophobia (TSK), fear avoidance beliefs (FABQ) and quality of life (SF-12). At week 4 follow-up, subjects receiving spinal manipulation treatment had a statistically significant improvement, superior to the control group, in pain intensity (-1.30; 95% IC -2.23 to -0.37, disability (-2.72; 95% IC -5.18 to -0.25), fear avoidance beliefs about physical activity (-2.64; 95% IC -4.54 to -0.73), as well as, a pressure pain threshold increase at C1 region (1.67; 95% IC 0.46 to 2.88), C7 (1.78; 95% IC 0.09 to 3.47) and ST (1.70; 95% IC 0.06 to 3.33). At 12th week, manipulation group was better than sham in pain intensity (-1.37; 95% IC -2.6 to -0.15), pressure pain threshold at C1(1.32; 95% IC 0.09 to 2.54) and ST (2.46; 95% IC 0.79 to 4.13). These results show that the participants of the group that received spinal manipulation presented a better clinical improvement than the participants of the control group (sham). These findings confirm and extend the literature data and reinforce that manipulative therapy has benefits for patients with neck pain. en
dc.format.extent 94 p.| il., gráfs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Neurociências
dc.subject.classification Dor cervical
dc.subject.classification Manipulação da coluna
dc.title Efeitos da manipulação vertebral e educação em dor na cervicalgia crônica: estudo clínico randomizado e controlado
dc.type Tese (Doutorado)


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