Nova semiótica pós-Covid para humanos e outras criaturas melhores
Show simple item record
dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor |
Núcleo de Estudos Contemporâneos de Literatura Italiana (NECLIT) |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Seminara, Elvira |
|
dc.contributor.author |
Degani, Francisco |
|
dc.contributor.author |
Literatura Italiana Traduzida |
|
dc.contributor.editor |
Literatura Italiana Traduzida |
|
dc.date.accessioned |
2020-07-29T18:42:07Z |
|
dc.date.available |
2020-07-29T18:42:07Z |
|
dc.date.issued |
2020-05-22 |
|
dc.identifier.citation |
SEMINARA, Elvira. DEGANI, Francisco. Nova semiótica pós-Covid para humanos e outras criaturas melhores. In Literatura Italiana Traduzida, v.1., n.5, jun. 2020. |
pt_BR |
dc.identifier.issn |
26754363 |
|
dc.identifier.issn |
2675-4363 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/209821 |
|
dc.description.abstract |
“Não vejo ninguém. […] um guarda-chuva de mulher, aberto e revirado, no chão, e uma bolsinha. Um táxi está na calçada […] Vim à procura de alguns milhares de desaparecidos […] Um evento (inimaginável) surpreendeu aqui a gente que dormia […] mas na verdade não fugiram […] partiram de outra maneira. Raptados. Arrastados….”.[i]
Quem está falando é o protagonista de Dissipatio H.G. – o romance de ficção psicológica de Guido Morselli – recém resgatado do próprio suicídio e retornado a um mundo vazio. Aflito, abatido? De modo nenhum: “O mundo nunca esteve tão vivo quanto hoje, que uma certa raça de bípedes deixou de frequentá-lo. Nunca esteve tão limpo, luminoso, alegre”[ii].
Muitas vezes pensei, embaraçada, no hipocondríaco (e antropófobo) homem de Morselli em minhas breves e cautelosas excursões à cidade em quarentena. Embaraço, mas também sentimento de culpa, sim, porque eu também acho belíssimas e metafísicas as praças esvaziadas de nós humanos, restituídas a uma inédita completude de espírito e formas. Mas é lícito um olhar estetizante, eco-decadente, dentro de uma crise que produziu centenas de milhares de mortos e novas pobrezas? E porque em nós humanos mascarados vejo os manequins das gélidas praças de De Chirico, ou as figuras estupefatas de Magritte? |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
en |
dc.subject |
tradução |
pt_BR |
dc.subject |
covid 19 |
pt_BR |
dc.subject |
elvira seminara |
pt_BR |
dc.subject |
pandemia |
pt_BR |
dc.title |
Nova semiótica pós-Covid para humanos e outras criaturas melhores |
pt_BR |
dc.type |
Article |
pt_BR |
Files in this item
This item appears in the following Collection(s)
Show simple item record
Search DSpace
Browse
-
All of DSpace
-
This Collection
My Account
Statistics
Compartilhar