Taxônomia de Crassula L. (Crassulaceae) no Brasil: uma abordagem integrativa

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Taxônomia de Crassula L. (Crassulaceae) no Brasil: uma abordagem integrativa

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Caddah, Mayara Krasinski
dc.contributor.author Giuffre, Pamela Maria Wendler
dc.date.accessioned 2020-01-30T12:42:20Z
dc.date.available 2020-01-30T12:42:20Z
dc.date.issued 2019-12-20
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204028
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. pt_BR
dc.description.abstract A família Crassulaceae possui 35 gêneros e 1.500 espécies, que são conhecidas, em sua maioria, por apresentarem folhas suculentas. A taxonomia das plantas suculentas é complexa e situação se agrava no gênero Crassula L., no qual a maioria dos táxons consiste de numerosas populações, muitas das quais estão geograficamente isoladas. As populações individuais frequentemente apresentam relevante variação, de modo que os níveis específicos e subespecíficos se tornam subjetivos. Além disso, faltam bons caracteres morfológicos para distinção dos táxons em Crassulaceae, o que acentua a dificuldade de reconhecer a variabilidade morfológica dentro das espécies. O melhor caráter encontrado para a delimitação das espécies foi a ornamentação da semente. Na América do Sul existem 11 espécies nativas do gênero Crassula, além das várias exóticas cultivadas. No Brasil, apenas Crassula peduncularis (Sm.) Meigen é nativa, ocorrendo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A espécie também ocorre no Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, Portugal, Japão, Austrália e Nova Zelândia. O objetivo deste trabalho foi produzir um tratamento taxonômico de Crassulaceae para o Brasil. Considerando os materiais examinados durante a revisão de herbários, constatou-se a possibilidade de existirem outras duas espécies de Crassula no Brasil, C. drummondii (Torrey & Gray) Fedde e C. longipes (Rose) Bywater & Wickens, assim, procedeu-se um estudo mais aprofundado dos espécimes ocorrentes no Brasil, com o objetivo de esclarecer seguramente a identidade dos espécimes. Os resultados obtidos através da MEV, mostraram quatro principais morfotipos de variação da ornamentação das sementes. Foi possível identificar quatro grupos discretos de comprimentos foliares. Não foi possível observar diferença nos caracteres anatômicos. As sequências das amostras se mostraram filogeneticamente próximas a espécimes de C. peduncularis da Nova Zelândia e do Japão, e também de C. aquatica (L.) Schönl e C. saginoides (Maxim.) Bywater & Wickens do Japão. Os resultados obtidos não são congruentes, portanto, são inconsistentes com a delimitação de mais de uma espécie de Crassula no Brasil. Além disso, evidenciam a natureza polimórfica das sementes, sugerindo que seu valor taxonômico deva ser reavaliado. A filogenia indica que C. peduncularis e C. aquatica não são monofiléticas, segundo a circunscrição original, sugerindo que todos os terminais seriam melhor interpretados como uma única espécie. Foi realizado um tratamento taxonômico para C. peduncularis, levando em consideração sua grande variação morfológica. Sugere-se a recategorização da espécie C. peduncularis como em perigo de extinção. pt_BR
dc.format.extent 50 pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access en
dc.subject ITS pt_BR
dc.subject Tillaea pt_BR
dc.subject SEM pt_BR
dc.subject Anatomia caulinar pt_BR
dc.subject Anatomia foliar pt_BR
dc.title Taxônomia de Crassula L. (Crassulaceae) no Brasil: uma abordagem integrativa pt_BR
dc.type Article pt_BR
dc.contributor.advisor-co Oliveira, Fernanda Maria Cordeiro de


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