Acidente botrópico em crianças em Santa Catarina

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Acidente botrópico em crianças em Santa Catarina

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Pinheiro, Carlos Eduardo Andrade
dc.contributor.author Ribeiro, Gabriel Weller
dc.date.accessioned 2019-12-26T13:14:54Z
dc.date.available 2019-12-26T13:14:54Z
dc.date.issued 2019-11-21
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/203344
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Medicina. pt_BR
dc.description.abstract Objetivos: Descrever e comparar, nas diferentes faixas etárias, as características do acidente botrópico e discutir os resultados a fim de comparar os dados encontrados com a literatura, identificando fatores nos quais o atendimento pode ser aprimorado. Métodos: Trata-se de uma análise descritiva por meio de gráficos e tabelas utilizando dados secundários do DATATOX, banco de dados onde foram registrados os casos atendidos pelo CIATox/SC, registrados entre 2014 a 2018. Foram obtidos dados de 231 fichas sobre características clínicas e laboratoriais, tratamentos e desfechos.. Resultados: Ocorreram 60 acidentes com crianças de até 5 anos de idade, 62 com 6 a 9 anos, e 109 com 10 a 14 anos. A maioria ocorreu em pacientes masculinos (68%), em zona rural (58%), das 12:00 às 17:59 (46%), principalmente entre dezembro a fevereiro (44%). As regiões de Chapecó e Blumeau tiveram os maiores números de casos (juntas 56%). O tempo até o contato com o CIATox/SC foi menor que 3 horas em 75% dos casos, e o tempo até a administração do antídoto foi menor que 3 horas em 52%. Foram classificados como leves 84% dos casos; como moderados, 14%; e, como graves, apenas 2%. Na admissão, as principais manifestações locais foram dor (86,6%), edema (85,7%) e equimose (33,3%); e a principal manifestação hemorrágica, sangramento local (22,1%). Na evolução, edema esteve presente em 100% dos pacientes com até 5 anos de idade. Não houve registros de oligúria. Os exames de coagulação da via extrínseca estavam alterados em 64,5% dos casos; e, da via intrínseca, em 30,7%. A creatinina demonstrou algum grau de lesão renal aguda em 10,4% dos casos. Em 16% dos casos, foi utilizada dexametasona devido a edema intenso e, em 23%, foi relatado uso de antibióticos. A média de noites passadas no hospital até a alta foi de 2,94. Apenas 4 pacientes necessitaram internação em UTI. A principal complicação foi infecção secundária, presente em 15% dos casos. Não foram registrados óbitos. Conclusões: A faixa mais acometida foi dos 10 aos 14 anos. O tempo até a chegada no hospital foi menor que o descrito em literatura, o que pode ter influenciado na maior proporção de quadros leves. A faixa etária mais jovem apresentou maior proporção de edema e de quadros moderados, provavelmente pela maior proporção entre volume de veneno injetado e volume corpóreo. A ausência de registros de oligúria sugere baixa monitorização do débito urinário. O baixo número de casos com internação em UTI e a ausência de óbitos sugerem melhor manejo do quadro pela população e serviços de saúde. pt_BR
dc.format.extent 39 pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.rights Open Access
dc.subject Bothrops pt_BR
dc.subject Mordeduras de serpentes pt_BR
dc.subject Envenenamento pt_BR
dc.subject Crianças pt_BR
dc.subject Grupos etários pt_BR
dc.title Acidente botrópico em crianças em Santa Catarina pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Mello, Fabíola de Moura Cremonese de


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