RELATOS, EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES INTERDISCIPLINARES NO COMBATE À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
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dc.contributor.author |
DUARTE, Kelley Baptista |
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dc.contributor.author |
FÜCK, Nicole |
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dc.contributor.author |
PADILHA, Angell Rubira |
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dc.date.accessioned |
2019-07-26T14:34:43Z |
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dc.date.available |
2019-07-26T14:34:43Z |
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dc.date.issued |
2019-07-04 |
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dc.identifier.issn |
1983-6554 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/199253 |
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dc.description.abstract |
Esta comunicação busca sintetizar as ações interdisciplinares que conduziram o projeto de
extensão “Biografias do trauma: um olhar literário e interdisciplinar para a experiência da
violência obstétrica” (EPEC/FURG). Iniciado em 2016, o referido projeto culminou, em
2018, em diferentes e diversos resultados que comprovam sua produtividade e que serão
apresentados neste evento. Um deles refere-se ao seu desmembramento para a pesquisa
científica em literatura. O caminho inverso, feito da extensão à pesquisa determinou a
compreensão de que a violência é uma realidade que inspira a ficção e pode estar inscrita
na literatura através da experiência de quem a viveu. Os fragmentos desses relatos
coletados na extensão, e que serão apresentados no 37º SEURS, retratam a realidade
enfrentada por mulheres no ambiente institucional de assistência ao parto, pós-parto e
abortamento, na cidade de Rio Grande. As ações do projeto destacam, como objetivos
primeiros: 1) a coleta e o registro de relatos de mulheres vítimas da violência obstétrica; 2)
a avaliação, em equipe interdisciplinar, das narrativas para identificar as expressões dessa
violência e suas sequelas; 3) a orientação jurídica para denúncias formais e 4) o
encaminhamento para apoio psicológico – quando for da vontade da participante/vítima.
No âmbito da teoria literária, que perpassa os processos metodológicos dessa extensão, os
relatos são avaliados a partir de uma linha teórica que aproxima a narrativa do testemunho.
Para autores como Lévi (2015) e Seligmann-Silva (2003), as narrativas são expressões
legítimas de manifesto e de denúncia que se inserem no arquivo da memória social. A
aplicação dessas teorias na ação extensionista permite compreender que o testemunho
representa um “dever de memória” (Ricoeur, 2007) e uma responsabilidade moral que
impõe à sociedade uma mudança de postura frente à caracterização dessa violência. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.subject |
violência obstétrica |
pt_BR |
dc.subject |
relatos |
pt_BR |
dc.subject |
interdisciplinaridade |
pt_BR |
dc.title |
RELATOS, EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES INTERDISCIPLINARES NO COMBATE À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA |
pt_BR |
dc.type |
Article |
pt_BR |
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